Pior que ser acossado de um intenso fervilhar de acções não executadas, na apatia de uma certa preguiça social, é ver os nossos pequenos passatempos da vida a fugirem-nos por entre os dedos.
Aprecio a calma e o retiro em dosagens controladas, desde que dê para escutar o meu pensamento, fugindo àquele barulho do dia-a-dia que não nos deixa ouvir a voz que há em nós. É no silêncio que a velocidade do nosso pensamento flui naturalmente, sem barreiras e ruídos abstraindo-se da azáfama e encontrando a passagem entre corpo e alma.
Um dos passatempos que me foge pelos dedos são os preciosos passeios de bicicleta ao entardecer, num misto trajecto de todo-terreno enlameado e um giro pelo calçadão da terrinha. Infelizmente a minha velha companheira azul ficou temporariamente manca, quando a corrente deixou de correr e se partiu. Onde vou arranjar um garagista agora?
Casa sem Internet, sem televisão, apenas eu, os meus livros e os meus botões.
Dedica-te ao Baralho de Cartas!
Afinal Setembro está quase a chegar :p
Abraço
p