Uma questão de hábito
Estou feliz apesar de umas costeletas fora do sítio que não me deixam dormir.
Sei que velhos hábitos não se costumam perder, mas tal frase é uma mentira escabrosa. Os hábitos perdem-se, desde que para isso exista força de vontade e algum ombro amigo que nos ajude a quebrar hábitos.
As eleições de ontem mostraram que o hábito do desinteresse cívico afinal diminuiu. A diminuição da abstenção da República veio dar um balão de oxigénio na esperança de democracia, e assegurar-me que afinal essa treta da república de bananas pode ser mudada. Pelo menos nisso tenho esperança.