Rumando ao Sul do meu país pude observar numas férias de sonho, o quando o meu país é aprazível, terra de bons costumes e acolhedora. Não está patente o país dos telejornais, que todos os dias inundam o televisor com mensagens de sufoco criminoso e insegurança a cada passo, e apesar da crise das estatísticas nunca vi um parque automóvel digno do Qatar a passear-se nas auto-estradas. Algures no aparente das minhas férias e nas notícias sensacionalistas deve existir um Portugal mortiço, economicamente inviável, mas onde ainda não é terrível viver.
Mesmo gostando do meu país, e até do Sul as férias nestes pontos são agradáveis fora da época das festanças de Agosto, longe dos maranhais e multidões histéricas. Apenas num agradável clima ibérico sem as trupes, requisito essencial para existir o conceito férias – a fuga à azáfama e multidões urbanas apressadas. Isso ou a América do Sol. E as caipirinhas…