Tempo para sonhar


Como as ondas que se debatem uma após outra, num perpetuar eterno de movimento, no meu âmago desperta o gozo pela escrita. Mesmo sentindo que o meu talento para a escrita é de uma mediocridade tal que seria preferível não gastar tinta sinto uma compulsão forte que sou se acalma quando descargo alguma linha ou outra.

Que saudades eu já tinha de dispor de alguns momentos para soltar livremente tais pensamentos ou ideias. A triste sina do envelhecimento é que de facto o tempo como que não sobeja para nenhum momento de lazer e que a vida segue espartilhada pela rotina cada vez mais exigente. Algures há que soltar o tempo necessário para sonhar…


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