Casório


O casamento da maninha foi óptimo, baptizado por uns chuviscos e saudado por um sol resplendoroso de Outubro.
A noiva estava linda e valeu a pena toda a espera e tormentos que passou. O nó oficializado
Segui de perto o percurso menos os preparativos finais com a minha ausência pendular forçada.

Claro que me perdi num festim culinário divinal, e abusei do néctar de Baco numa ânsia pouco recomendável. Creio que estou mais susceptível em me refugiar no embriagar dos sentidos para fugir aos meus fantasmas.

M. confessou que também passara das marcas e que desde 1997 que não tinha uma ressaca semelhante. Realmente estava a seguir o meu ritmo -e claro – acabamos a madrugada em discursos e diálogosin vino veritas que só são possíveis na irmandade masculina com uma grande carga ou com 1500 horas de psicanálise comprimidas em meia-hora.

A. estava bem disposto , o E. fumou o cachimbo da Paz e Ma.
estava animada. Falei bastante com a Branca de neve e com o Torres, sobre coisas sérias e espero não ter falado demais pois nessa altura estava algo atento aos encantos de uma deliciosa Isabel.
Tal como eu F. sugava cigarro após cigarro e foi brilhante o seu slide show …

nota tenho mesmo que parar senão morro afogado em nicotina e já agora quero algumas fotos da sua autoria!

K. e X. apareceram já para o final, lindas como é hábito, e até dançamos um bocadinho, mas os noivos já se tinham raspado e não cumpriram a promessa de regressar…

Vão continuar a ser felizes juntos, tenho a certeza!…