Os últimos quinze dias de…


Os últimos quinze dias de…

Sonhos e Reencontros– (sexta parte e última parte)

Já assumindo uma rotina, sem contudo perder o mau habito de me deitar tarde, continuo num novo quotidiano menos fantasioso. As cinco horas que durmo diariamente não são suficientes, mas mesmo assim sonho, mas não sonho acordado.

Os nossos sonhos são importantes, dão alento, mas também podem ser perigosos pois afastam o sonhador da realidade, confundindo-o e baralhando as suas prioridades. Acho que não conheço alguém que nunca tenha sido possuído pelos seus próprios sonhos em alguma altura da sua vida, caindo nas malhas das suas próprias ilusões.
Sou um sonhador de facto e não escondo isso. Sonhar e acreditar é algo diferente da ilusão, quando os sonhos tomam conta de nós. Sonhar e acreditar é fé e esperança, ao passo que a ilusão é uma mera mentira, mas que não é muito diferente do sonho: existe só uma fronteira muito estreita entre essa realidade e fantasia. Entre o que queremos atingir ou desejamos Ter e que tenhamos possibilidades de lá chegar, e aquilo que achávamos ser a nossa meta, mas que apenas serve de miragem uma vez que é impossível de ser alcançado.

E os peixes não são muito brilhantes a fugir a essa armadilha. No passado deixei-me consumir por ilusões vezes sem conta. Felizmente estamos sempre a crescer e a experiência é boa conselheira.

Fiquei feliz por finalmente rever a malta amiga. Em casa da maninha tivemos um repasto delicioso que só pecou por ter as tripas frias. Claro que me esperava uma leve gozação por causa da Iguaria, mas era suposto ser assim, que se há-de fazer… (nota:nunca esquecer de usar iniciais! Nunca se sabe quem pode vir a ler isto!. Foi com alguma ternura que estive no meio dos compinchas, se bem que sentisse que havia um time gap correspondente ao tempo de ausência que esmorece sempre as coisas.

Combinamos um jantar Sábado, que acabou no Martinho. Não foi uma escolha muito feliz da minha parte, nem sempre as experiências se podem repetir com exactidão. Sereno jantar e fomos até um cafezito-bar. Depois e após desistências fomos até ao 3plex. Caramba que música! 80s ao seu melhor. Muito cheio e acabamos por vir cedo. G. esteve lá depois quando aqueceu o dance floor. É uma história de desencontros…