mestre

“Sou marujo, mestre e monge,
Marujo de águas paradas,
Mas que levam os navios
às terras por mim sonhadas.

Também sou mestre de escola,
Em que toda a gente cabe,
Se depois de estudar tudo
sentir bem que nada sabe.

Mas nem terra ou mar me prendem.
E para voar mais longe,
do mosteiro que não houve,
E não haja, me fiz monge.”

Agostinho da Silva

Hoje sinto-me mole. Como um morto-vivo deambulando por aí.
Sou um zombi sem mestre e estou a sentir na pele a cinza que mora no céu que há muito não é azul.
Quero algo de bom …