realidade

Charades pop skill
Water hyacinth
Name by a poet
Imitation of life

Like a koi in a frozen pond
Like a goldfish in a bowl
I don’t want to hear you cry

That sugar cane that tasted good
That cinnamon, that’s Hollywood
Come on, come on
No-one can see you try

You want the greatest thing
The greatest thing since bread came sliced
You’ve got it all
You’ve got it sized

Like a Friday fashion show
Teenager cruising in the corner
Trying to look like you don’t try

That sugar cane that tasted good
That cinnamon, that’s Hollywood
Come on, come on
No-one can see you try

No-one can see you cry

That sugar cane that tasted good
That’ freezing rain, that’s what you could
Come on, come on
No-one can see you cry

This sugar cane, this lemonade
This hurricane, I’m not afraid
Come on, come on
No-one can see me cry

This lightning storm, this tidal wave
This avalanche, I’m not afraid
Come on, come on
No-one can see me cry

That sugar cane that tasted good
That’s who you are, that’s what you could
Come on, come on
No-one can see you cry

That sugar cane that tasted good
That’s who you are, that’s what you could
Come on, come on
No-one can see you cry

R.E.M.

Por vezes somos confrontados com situações na nossa vida que nos fazem reflectir na importância da vida em si.

Esta semana tem sido particularmente fértil de lições de vida que me mostraram que 99,9% dos problemas que nos afectam diariamente não passam de melodramas singelos e enredos de telenovelas medíocres. Para
Muitas vezes passam ao nosso lado personagens banais, transeuntes normais da vida, pensamos nós. Mas quem sabe essas pessoas lutam diariamente com batalhas perdidas e mesmo assim não deixam que o sofrimento os abata.

Sinto-me até envergonhado de por vezes achar que não tenho sorte, ou que nem tudo me possa correr bem, quando sou confrontado com exemplos de miséria e ausência de esperança tão pesados. Tudo se torna relativo, inútil e inconsequente logo que entramos em contacto com o sofrimento a que se assiste numa enfermaria pediatrica. Parece que o conceito de justiça se desvanece no ar. Esfuma-se no ar toda a fogueira de trivialidades. Só fica o importante.

É bom aprender em qualquer idade. Torna-nos mais jovens e joviais a capacidade de ter lições, repensar a nossa sabedoria ou até por em causa algumas ideias pré-concebidas.

Actualmente abriu-se no meu horizonte mundano, uma miríade de novas lições de vida, de perspectivas inovadoras para abordar velhos problemas, e até a oportunidade de fazer cair por terra velhos dogmas. É uma lufada de ar fresco sentir que os meus neurónios estão capazes de refazerem as suas ligações e abraçarem toda uma nova filosofia.

Pode até parecer um paradoxo, mas muitos episódios na vida actuam como rupturas epistemológicas em que vemos um luz na gruta escura e apercebemo-nos de toda uma nova realidade, que sempre esteve ali ao nosso alcance, mas que não éramos capazes de entender.

Surgiram novos axiomas, graças a um conjunto de novas vivências, em que se questiona e certamente se aceitam novas hipóteses e teses.

Presumo que nunca é tarde … nem para aprender, nem para viver. E isso porque viver é sempre uma constante batalha rumo à vitória e que nunca se perde uma guerra.

NO STRESS pós-traumático

2 – Realidade redescoberta

Umas boas férias reflectem-se não no tempo em que estivemos ausentes, mas sim nas mudanças que encontramos quando chegamos. Quando digo mudanças não me refiro só ao que se passou na nossa ausência, mas também na forma como encaramos aqueles pequenos pormenores, que dantes podiam passar completamente despercebidos ou originarem grandes dores de cabeça.

Os nossos sentidos estão carentes, sôfregos, alertas, depois de vários dias de estímulos contínuos e não se deixam iludir por situações repetidas. É como um jogo de descubra 10 diferenças, que dantes passaria ao lado e agora a vista vai certeira a todas as pequenas modificações. É esse contexto que me ajuda a recuperar de uma peregrinação inesquecível: recuperar uma realidade que deixamos esquecida, cinzenta de estar tão desgastada e que de repente está de novo com cores garridas.

A redescoberta do nosso quotidiano, o retornar aos locais comuns pode ser feita com prazer, saboreando e usando uma nova perspectiva de uma grande angular que nos permite uma visão nova da nossa parca rotina e reduzido território.

Por isso quero ser um peregrino eterno, para me descobrir, e para redescobrir tudo e todos os que me rodeiam.

Voltar de umas curtas férias é sempre mais fácil do que de umas longas. É uma questão de perdermos por completo a noção da Realidade quando ficamos mais de um par de semanas longe do nosso ganha-pão.
Esquecemos de que há uma az
afama inexorável que nos aguarda, a não ser que decidamos virar marinheiros ou monges budistas.

O ideal e só uma semanita ou 10 dias para o Relax, volta à carga depois: as férias pisca-pisca!

Morre-se e ressuscita-se das cinzas como uma Fênix, como no mito grego. Os homens deveriam ser assim. Mas enfim, há sempre um balde de Água Fria, cheio de Realidade pronto a cair sobre nós.

É bom cortar hábitos.
Faz me sentir vivos e começo a ficar adepto do que uma vez li sobre o que um filosofo francês escreveu.

“o meu único hábito, é o hábito de quebrar hábitos”.

Estranho no fundo mas que na realidade quotidiana não o é … somos escravos da rotina e morremos todos os dias repetindo como autónomos algo que programamos para a nossa própria vida.

Quebrar a rotina é preciso. Morrer não é preciso …