Nem sempre
O dia defina e estou preso na minha própria ausencia. Estou desatento e desinterassado. Que horror!
Nem sempre quero estar a perder tempo assim.
O dia defina e estou preso na minha própria ausencia. Estou desatento e desinterassado. Que horror!
Nem sempre quero estar a perder tempo assim.
Um dia trabalho que termina e encerra os anseios de um migrante pendular semanal. As segundas-feiras são dias de imensa exigência, em que o sono e ritmo de trabalho são incompatíveis.
Como neurótico esquiso-depressivo é nestes dias que me apetece não parar e ficar no limbo da inexistência do que sou. É como se fosse um mero instrumento de trabalho, um slot-machine em que se introduzem moedas e se puxa a alavanca. E giram as cerejas sem nunca vomitar moedas de volta.
Quem disse?
Quem disse que eu não era psicótico???
Bom está na hora de buscar repouso e deambular num pequeno trajecto até ao quarto para dormir como uma pedra de granito do Norte.
Por vezes a solidão está onde menos se espera. Mesmo quando se está no meio de uma multidão. Almocei numa tasquinha muito castiça e onde se come em conta. Duas velhinhas lânguidas, balbuciavam pequenas frases soltas de sentido.
A tarde está infernal e trabalhar é um verdadeiro atentado ao pudor. Apetecia despir-me todo e mergulhar num mar ondulado. Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos !
O início é um momento muito delicado.
É com esta frase que começa o filme “Dune” de David Lynch, um dos meus filmes preferidos e assim decidi iniciar o meu blogger. Hoje registei o domínio “psicotico.com” já de madrugada e hoje de tarde, após um domingo ameno, eis que têm início as hostilidades.
Para já não me revelo, apenas dou azo às minhas fúrias delirantes…