Jogador de Póquer


A maturidade não é um toque da varinha mágica da fada da meia-idade. É um estado de espírito que se constrói a pouco e pouco, baseado na nossa vivência, da nossa aprendizagem.

Quem no correu riscos e não se aventurou na grande maluqueira que é a vida, nunca pode ter uma consciência madura, pois não sentiu na pele os grandes sucessos ou as falhas miseráveis que o destino nos reserva.
Por certo nunca fui jogador. Por isso muitas das paradas altas que são precisas de por na mesa me falharam durante muito tempo. Demorei a entender a arte do bluff e de como pagar para ver, mesmo quando não se deveria ir a jogo. Faltou-me tentar limpar a mesa e sair depenado.

Mas como diz o ditado, antes tarde que nunca. E nos últimos anos acho que deixei nas mesas de Póquer muitos pares de calças. Mas é só assim se aprende a jogar.


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