A divisão é um processo que sempre me aterrou. Não pelo rasgar ou cortar, mas sim pela necessidade de transformar em duas partes, ou pelo menos de tentar seguir dois caminhos.
Sinto-me tentado a exercer uma divisão do meu corpo, de forma que a minha alma que será sempre una, esteja em dois locais, em dois pontos distintos em matéria, unida num pensamentos contínuo de amor em duas frentes, pretendendo a felicidade em ambos os sítios, mas apenas arriscando a desgraça em ambos.