Eremita versus Adamastor


Lusiadas III canto

Eremita versus Adamastor

Vetei-me a uma merecida e ansiada auto-reclusão. Não se trata de um conceito asceta, ou uma espécie de mortificação de penitência. Adoro estar rodeado de gente mas neste momento da minha vida, estritamente a nível temporário necessito de uma calma absoluta, para recarregar a minha força interior.

Acredito que muito brevemente terei novos desafios importantes. É tempo de encarnar um Infante D.Henrique viajando para longe da corte e recolhendo-se na minha Sagres, para antever e planejar todo o grande desafio contra o terrível Adamastor e suportar as críticas dos velhos do Restelo.

É tempo de reformular técnicas, encontrar os mais propícios caminhos, elaborar mapas precisos e de montar toda uma empresa épica capaz de dar frutos mais tarde, um edifício robusto, com bases sólidas para suportar as adversidades que parecem tornar impossível o nosso objectivo. Os grandes investimentos demoram a dar frutos, e tal como na quimera lusitana, o que se começou agora, só deverá dar frutos num futuro distante, e para isso é preciso muita determinação, insistência e um valor e coragem a toda a prova.

Não vou defrontar o gigante monstruoso, mas sim os meus próprios monstrinhos, é necessito do carisma de um Bartolomeu Dias para transformar um Cabo das Tormentas num Cabo da Boa Esperança.


1 comentário on "Eremita versus Adamastor"


  1. q se pode dizer???

    boa sorte … para o “caminho marítimo para a Índia”!

    (esse foi o Vasco da Gama, n foi? N faz mal, assim pode ser q vas mais longe q o Cabo…)

    Saudações Bloguistas

    Ginger Ale

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