Depois de alguma labuta, lá consegui reunir pelo menos um par de resistentes para ir ao cinema. Não se tratava propriamente de ir ver um filme, mas sim ir ver mais uma obra-prima geek do Peter Jackson que tem esmiuçado o universo de Tolkian como ninguém.
Desta vez o terceto não ficou desiludo, como de resto tem vindo a ser hábito, nos filmes de Jackson. Uma aventura e um deleite do imaginário do fantástico reproduzido com pormenores e detalhes que só a tecnologia moderna é capaz de reproduzir. Talvez os efeitos 3D sejam uma menos-valia que cansa os olhos, um produto para justificar não ter optado por um torrent.
Mas talvez o filme fosse só o pretexto para rever os amigos. Uma espécie de reviver o passado, buscando algo em comum do passado semi-recente, recriado novamente para uma situação de conforto e auto-estima. Uma amizade que se proteja num tempo de cada vez mais ausência de tempo para conviver.