uma breve análise


É certo que a minha vivência deve parecer algo fútil ou demasiado relaxada para quem lê estes episódios psicóticos. Vulgarmente apenas o uso para desbobinar muitas frames, e takes de uma montagem estranha, de um documentário ainda mais estranho. Quase psicótico.

Se pensar bem, a realização é descontraída e quase vanguardista. Provavelmente o director de fotografia escolheu ângulos estranhos e segue a nova escola de câmaras em permanente movimento, ferindo a vista e enjoando ao assistência da como nos filmes do Lars Von Trier.

Mas o mais funesto é sem dúvida o argumento, baseado numa má adaptação e dum ponto de abordagem temático ziguezaguente, que está a transformar este documentário num intrincado conjunto de imagens amontoadas e desconexas.

Tal como a minha vida.


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