Hibernar
Ah! como eu hibernava, se pudesse!…
Tão só fechava os olhos e a respiração ficaria mortiça.
Não teria sonhos nem pesadelos, seria apenas eter.
Se pudesse hibernava.
Ah! como eu hibernava, se pudesse!…
Tão só fechava os olhos e a respiração ficaria mortiça.
Não teria sonhos nem pesadelos, seria apenas eter.
Se pudesse hibernava.
A lua cheia tem a fama de desencadear a maldição da metamorfose do Lobisomem. Algo de místico faz com que os pobres amaldiçoados se transformem em feras aterradoras.
Acho que eu tenho umas moléculas de lupus. Esta lua cheia pouco me faltou para uivar, algo desvairado na noite. Quase como um animal maldito.
Meditar no que nos enquadra a vida dá-nos sabedoria. Mas aquilo que me nos faz crescer é reconhecer os nossos erros e os aceitar como etapas de entendimento da vida e não como simples tropeções.
Sem errar torna-se difícil perceber o real valor de quando se tem sucesso. E disso ter consciência que como que uma criança que dá os primeiros passos anda tropegamente. Tropeça. Mas aos poucos vai ganhando o equilíbrio e caminha.
Aquela bela sonata ainda ecoava na minha mente, mas nada me demoveria de estar absorvido em outros horizontes. Os meus pensamentos não acompanhavam a melodia que o piano acabara de expelir. Continuava a fixar o horizonte longínquo, como se um pedaço da minha alma estivesse perdido na imensidão desta distância.
Estava lá longe, no outro lado do oceano, onde as vagas e ondas do mar se fundiam no azul plano da ilusão da esfericidade da terra e bem onde a vista não alcança. Era lá que focava a minha mente e olhar, resignado e triste.
Por certo aquelas pernas esculturais sustinham o peso pluma do seu corpo delgado. Bastou-me um vislumbre da sua silhueta para que eu sentisse um forte baque na base do meu crânio e imediatamente o meu coração começou a bater descompassado. Era o material de que os sonhos são feitos, por assim dizer.
Recordo-me daquele calor abafante em que ao nos aproximarmos do hunting ground de areia, esboçávamos pateticamente os gestos de levantar os braços no ar, como se uma onda de estádio de tratasse. Era já um prenúncio de umas horas como lagartos incrustados nas rochas, aconchegando-se na grelhadeira, e buscando com olhos os assimétricos direcções diferentes, como se de refeições se tratassem.
Flying Wales are airborne again
Todas essas cinzas que esvoaçam, queimam-me a alma. Tudo arde, tudo está queimado.
Parece que nada vai restar depois de o fumo passar, a não ser o negro onde estava o verde.
O pensamento é difícil de conter, leve, correndo para onde lhe agrada. Dominá-lo é uma coisa salutar, e depois de dominado ele procura a felicidade.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
Normalmente ão seria tão difícil acordar de manhã. Mas a história repete-se, nesta altura do ano. Deve ser o meu ritmo biológico a entrar no seu costumeiro ciclo noctívago ou algo semelhante.
Apenas me apetece dar um tiro no despertador que berra solitariamente durante uma hora. E só quando se finalmente este se cala, dou por mim atrasado e desperto a contragosto, ainda a praguejar que sonhava erradamente que era Sábado.
O meu calendário mental nunca se acostumará ao fim da Primavera. Deve ser defeito de fabrico com certeza.
A nossa viagem neste planeta é efémera, mas a eternidade muitas vezes está num piscar de olhos.
An example of the former would be warmongering President George W Bush and all-American action hero Sylvester Stallone, both born on 6th July 1946. In both lives the themes of patriotism and aggression are very much to the fore and we see a theme.
O vento e o tempo não têm alma. Por isso eu desejava voar no tempo, levado por uma brisa intemporal.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Por vezes não me reconheço e até questiono o que faço. Não por dúvida no que toca ao que desejo e almejo, mas sim porque é importante rever as nossas opções de vida. Necessariamente somos impelidos a tomar rumos e caminhos diferentes do que esperávamos inicialmente. Por isso nem sempre me reconheço, ainda com os resquícios do vício errado de programar a vida.
Na ressaca de uma festa esfusiante de toda uma nação, é importante dizer que eu também vibrei e sofri com o desempenho futebolístico da nossa Selecção. Foi um bom jogo, cheio de emoções e realmente ganhou a melhor equipa, o que me deixa orgulhoso.
Parabéns Portugal!