Voltei com a mesma fome
Ai como andara enganado
A quem renega o seu fado
Nem o céu lhe sabe o nomeNão achei o paraíso
E sei que tudo é pequeno
Mas no teu rosto sereno
É cada ruga um sorrisoEncontro as flores outra vez
O sol perguntou por mim
E foi sobre o meu jardim
Que uma nuvem se desfezNa firme paz de quem ama
Acabei o meu desatino
Vejo os sonhos de menino
Á roda da minha camaAdeus ó ilhas desertas
Velas Á raiva do vento
A cadeira em que me sento
É as minhas descobertasNem mesmo o teu fumo quero
Meu cachimbo de Xangai
Agora que já sou pai
No meu filho é que me esperoÓ sombra da minha sorte
Que traí com cem mulheres
Podes vir quando quiseres
Senhora da Boa Morte
Medeiros/lucas – Mar Aberto,