família
Sobre nós
Com as chuvas persistentes sinto a forma agradável como o outono nos convida a ficarmos mais introspectivos e ao mesmo tempo mais dados à família. Um tempo para nós, para os nossos pintado num quadro de céu cinzento, conforto da nossa sala e os risos de dois adultos e dois petizes.
Para quê assumir que a vida é feita de conquistas físicas e sociais? Não o creio. A vida é tão somente vencedora num dia de sorrisos cúmplices. Nós.
Apressadamente
As férias passam apressadamente quando estamos felizes com a família ou com os amigos. Possivelmente estar feliz é sinónimo de o nosso cérebro abrandar dando assim a impressão que o tempo se desloca de uma forma mais rápida.
Hoje que as férias se esfumaram o meu cérebro está a processar a todo o ritmo e os segundos do meu Casio teimam se sucederem cada vez mais lentamente. É isto a relatividade do tempo…
Que twittaste tu esta semana?
- Quê bom um serão em família a jogar Settlers of Catan. #
- Sporting aqui vamos nós… #
- As segundas deviam ser banidas! #
- http://t.co/T64gIM0 #
- 42 piscinas, jantar de amizade e parceria #
- http://t.co/dqcJinA #
- É lindo! Serão que em vez de apagão vamos mesmo ter curto-circuito??? #
- http://yfrog.com/h7lfnlgj #
Efemérides
Com tantos aniversários é fácil ficar atolado em prendas e presentes para dar e receber, assim como uns kilos a mais depois de tantos bolos de aniversários. As efemérides familiares são assim. Mas o mais importante é que elas celebram o que nos é mais importante na vida: aqueles que nós são mais próximos – a família e os amigos.
Desta vez a minha filha recebeu merecidamente a sua primeira festa de anos para os amiguinhos, que no fundo me deixou muito feliz e como que deixou em segundo plano o aniversário deste velhote que já completou demasiadas primaveras para o poder revelar com entusiasmo. Depois o nosso primeiro aniversário, que marca a nosso união judicial, mas que não deixa de ser um marco de felicidade e amor em família tão importante.
Resumindo, a vida merece estas efemérides, merece ser festejada e a sua alegria partilhada.
Parabéns!
Porto
O ano que começou permanece com um insuportável clima britânico de constantes chuvadas. Tal afecta o meu córtex deprimindo-me consideravelmente. Resta-me uns bons momentos num fim-de-semana tão memorável, em família e com os meus grandes compinchas da juventude.
Mesmo na intempérie é possível encontrar portos seguros e boas recordações renovadas que nos ajudam a levar o barco a bom porto.
Presente
Um bom período de férias em família é motivo de regozijo, nem que seja por um espaço temporal reduzido. Deliciei-me com um proverbial dulce fare niente na companhia dos dois seres que mais amo.
Agora sei que o tempo é algo de muito escasso, que a vida é, tal como o tempo escassa e irrecuperável. Sendo assim nada como parar para saborear cada instante presente e abstrair de todas as distracções temporais do passado e futuro.
Tal como o mestre me relembrou, devemos valorizar o presente e abstrair das ânsias fictícias do futuro e ignorar os fados passados. O caminho do meio, do presente. Nada nos desgraça mais que o peso de trazemos escusadamente do passado, ou por nos preocuparmos com conjecturas voláteis para futuros remotos. No meio desta presença pouco definida da mente no espaço-tempo esquecemos de sentir no nosso espírito o presente, a única e verdadeira faceta da realidade.
Por isso vou-me esforçar por me situar mais no presente vivido e real, sentir a vida tal como ela é, sentir a comunhão com o eterno que só se pode ter no momento presente.
Tempo é escasso
Um bom período de férias em família é motivo de regozijo, nem que seja por um espaço temporal reduzido. Deliciei-me com um proverbial dulce fare niente na companhia dos dois seres que mais amo.
Agora sei que o tempo é algo de muito escasso, que a vida é, tal como o tempo escassa e irrecuperável. Sendo assim nada como parar para saborear cada instante presente e abstrair de todas as distracções temporais do passado e futuro.
Tal como o mestre me relembrou, devemos valorizar o presente e abstrair das ânsias fictícias do futuro e ignorar os fados passados. O caminho do meio, do presente. Nada nos desgraça mais que o peso de trazemos escusadamente do passado, ou por nos preocuparmos com conjecturas voláteis para futuros remotos. No meio desta presença pouco definida da mente no espaço-tempo esquecemos de sentir no nosso espírito o presente, a única e verdadeira faceta da realidade.
Por isso vou-me esforçar por me situar mais no presente vivido e real, sentir a vida tal como ela é, sentir a comunhão com o eterno que só se pode ter no momento presente.
Afinal eram romenos…
A azáfama é diária e logo pela manhã chegam. São incansáveis e tentam fugir à miséria do país em que nasceram, uma pátria distante em que eram doutores que pedinchavam a sua sobrevivência e sentiam a fome nos estômagos dos filhos.
Aqui não são ninguém, quase inumanos, servindo como mulas de carga mas que ganham o sustento de toda a sua família para que não passem fome. Sonham em trazer a sua esposa e filhos quando juntarem mais umas centenas de contos que lhes sai do suor do parco salário que lhes pagam.