mudança

Este caso de longevidade bloguista resista mais uma efeméride – apesar eu de não gostar destes termos asininos, como blogosfera e outros que tais. Sem falsas modéstias é raro manter um blog por tantos anos, e ainda menos mantendo-o mais ou menos actualizado.

Contudo a velhice do Diário de um meliante não será propriamente apanágio de perseverança ou gosto por manter um diário online para partilhar opiniões e vivências aos amigos, e pode ser também considerado como casmurrice ou até pura egolatria. Parece-me que provavelmente as razões que me fazem ter o psicótico serão todas essas e mais algumas.

Pareceu-me que uma mudança de aspecto deste diário se justifica ao cumprir o oitavo aniversário. Por isso adaptei uma nova aparência, desta vez perdendo o cinza que tem evoluído ao longo destes anos . As roupagens e as cores também exalam a nossa mensagem: o cinza há muito que nada diz. Agora há luz clara.

Parabéns!

Esta na moda a questão do pensamento positivo e da alteração de matrizes de pensamento.
De facto faz algum sentido a nível de senso comum que se mantivermos o mesmo hardware e correremos um software diferente é natural que o desempenho do cpu seja alterado… a questão é saber se para melhor ou pior.

Seguindo o paralelismo informático, não creio a mente se possa reprogramar apenas por ler um livro ou fazer uns exercidos mentais: não podemos formatar o espírito e fazer tábua rasa da nossa infância e adolescência formadora da personalidade – podemos quando muito deixar de usar o Internet Explorer da Microsoft e passar a usar o Firefox da Mozilla.

Ver o mundo com olhos de ver pode gerar algumas alterações, as mudanças de hábitos também, mas se o hardware estiver desactualizado, não se podem esperar milagres.

Olá pequenada?!!

Se a única constante da vida é a mudança, porque não viver de acordo com a vida?

Talvez a custos elevados e ás nossas próprias expensas, tenhamos todos aprendido, mais tarde ou mais cedo que apenas se pode viver de um modo:
EM PLENO!

Uma meia foda, não é uma foda!
Ou a coisa tá dura, firme e hirta e penetra uns bons 25 minutos ou não é nada!

CERTO?!??

Por isso cada qual á sua maneira procura Nirvana.
Ou o que lhe queiram chamar!

Não penso que seja uma coisa de tomates.
Não é necessário coragem para viver.

Vive-se!

E convém que se viva mesmo, remeto para alguns dos ultimos blogs….

Há viver e há respirar e comer e cagar, isso não é viver, nunca foi, nunca será, por muito que nos tentem convencer que assim o é!

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

Mudamos

Mudamos, e voltamos a mudar.
Somos coerentes e constantes apenas na mudança.
Como Voltaire por quem o Psicótico residente possui muita estima.
Transformações.
Energia.
Acção.
Reacção.
Nada permanece….
Apenas prevemos a Existência.
Ultrapassamos conceitos obsoletos.
Vida / Morte.
Luz / Trevas.

E vivemos.
Eternamente.
Mudando e voltando a mudar.
Mente.
Corpo.
Alma.
Matéria.
Energia.
Entidade.

hunger

Há dias que acordamos mais violentos.
Não sei porque mas esta música horrível transfere bem a ideia abstracta da minha má disposição, digna de uma segunda de manhã.

Hoje deve ser um dia de muitas mudanças para aqueles que eu quero bem. Espero que corra tudo pelo melhor .

O mar de gente que pulula pelas ruas da grande cidade deixa-me cada vez mais indiferente. Ainda ontem não sequer me espantei com uma Drag Queen que vi no metro, e que exibia quatro piercings faciais e vestia uma camisola rosa florescente bem justa. É já quase natural ver gente gira e/ou exótica e deixo o meu provincianismo de lado. As grandes cidades tem a característica estranha de assimilarem e banalizarem qualquer excentricidade a ponto de ser a coisa mais natural do mundo. Qualquer um pode passar despercebido. Mas por outro lado há o indigente na esquina que dorme debaixo de um cartão e é ignorado como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Ambos são efeitos secundários do formigueiro em larga escala que é esta cidade. Não gosto de ser formiga.

E. e Ma. estão felizes e foi bom estar com eles. telefonei a M. e soube que está a tentar cativar uma amiga. Faz essa!, como diria o meu irmão.
Falei com X. e fiquei contente pois é sempre optimo ouvir uma palavra amiga. X. acaba sempre por me dar alento
S. tá em mudanças. Tenho pena de falar pouco com S. ultimamente.