negro

Todas essas cinzas que esvoaçam, queimam-me a alma. Tudo arde, tudo está queimado.
Parece que nada vai restar depois de o fumo passar, a não ser o negro onde estava o verde.

Escusado será dizer que sexta-feira a festa foi de outro tipo… Decididamente para os portugueses ”aficionados” foi um dia negro. Mas mais negra é a palhaçada e o mau perder que me embaraça como português…
Afinal no desporto é preciso fair play, algo que o povinho português não consegue assimilar. Os jogadores jogaram mal, o treinador teve falhas e pior que tudo as expectativas eram demasiado altas.

Depois há a cisma do bode expiatório atribuindo as culpas a alguém em particular…
Como diriam certos velhos do Restelo – ”é por essas e por outras que este pais não vai para a frente”…

Seremos todos psicóticos?
Existirá um lado negro em todos nós?
Se sim…
Existirá também e em simultaneo um lado de luz.
Se sim…
Existirá sempre um lado não psicótico…
Se sim…
Sim.
Sim teremos a opção.
E optaremos entre um e outro.
E teremos as consequências de tal opção.
E outras tantas opções.
Um abraço a todos os que se sentem psicóticos, como eu….
Pois também não o são.
Pois também não o sou.
Não.
Sim.

Espero colocar hoje finalmente um ponto final no Passado e resolver aquela pedra no sapato. É já com alguma indeferência que sinto as recordações mas de tempos a tempos ainda me ocorrem à memória esses ecos má memória.

Ontem o pessoal dos Jardins Suspensos (excepto Bob que cumpriu o seu dever e ficou a guardar o ninho) foi tomar um café com B. e C., exibindo o seu amor à velha camisola perante os seus ex-patrões. Só Ma.se recusou a usar tal indumentária por não ter calças a condizer (a máquina de lavar trapos nunca mais chega!!!). De qualquer forma os ex não acharam muita piada (que de facto era de um humor negro duvidosamente refinado).

K. faz anitos hoje. Parabénsssssssssss trenguinha!