Ontem ao almoço
Ontem à hora do almoço vi o Quim Barreiros a passear na rua com a brasa da morena que anda.
O postal ia a palitar os dentes e ver aquele personagem caricata acho que me deu azar, qual ave de mau agouro
Ontem à hora do almoço vi o Quim Barreiros a passear na rua com a brasa da morena que anda.
O postal ia a palitar os dentes e ver aquele personagem caricata acho que me deu azar, qual ave de mau agouro
N. veio até à grande cidade depois de uma semana a curtir a Madeira. A Ju. está de exames e ele lá anda só nas férias a aproveitar.
Fomos jantar até Alfama uma dourada no pão que estava uma delicia.
As minhas pernas é que já não aguentaram muito tempo no bar sem nome na Marina do irmão de N..
Hoje haverá mais e melhor espero.
Serão 120 horas que vão custar a passar.
Provavelmente as mais longas pois para além de estar cansado à partida, vai ser uma fase importante.
Onde estás tu velho amigo Prozac?
Abandonei-te há muitos anos…
Hoje parece que o Carmo e a Trindade estãoa cair e estou a ter um dia de Bob… erh cão
Cansado mas aguerrido…
Depois disto só 15 horas de sono seguidas
Ou talvez não …
É com um grave solto e com um toque surdo.
Volta e revolta seguido sem parar
Se já é mau acordar cedo é ainda pior assistir a um episódio do Luís de Matos que para cumulo é repetido. Parece ser um mau preságio para a semana que começa.
Mais um dia de correria
Algo me diz que vai ser hoje qeu perco o comboio… que stress
Alive
Estou aborrecido.
Quero férias e tomar banho no mar.
Quero um bronzeado.
Quero um notebook.
Quero
Quero
Quero
Quero
A melódia “Ai que coisa mais linda” não me sai da cabeça.
Ontem B. e Ch. estiveram a jantar com os residentes. Foram dezenas de costeletas no repasto.
Bob babou-se… E. e Ma. entram no seu primeiro mês e parecem muito felizes. O pior foi a insónia que me visitou.
A grande cidade nem sabe…
Sexta é um reencontro com a adrenalina que faz com que a minha sede de viver leve-me a utilizar os 130 cavalos levados até às 3500 rotações, maltratando ao chicote toda a generosa manada naquelas estradas livres. Algo louco que não é natural em mim. As 48 horas que se seguem são retalhas pelas 8 almas mais importantes para mim, que estão longe da grande cidade sempre com um esforço abnegado, com o receio das perder e ao mesmo tempo com medo de me impor e ser inoportuno com as pequenas parcelas de tempo e disposição duvidosa que lhes reservei.
Viver na grande cidade é um desafio banal, mas também pode ser uma aventura constante.
Fiz em 33 minutos a viagem a pé do emprego para casa e vi alguns aspectos da cidade que escapam nas toupeiras mecânicas que atravessam a cidade e vomitam multidões que se deslocam nas entranhas subterrâneas da grande cidade. Há pormenores que escapam ao olhar desantento, desde aquela portada ou portão de ferro forjado digno de Gaudi, à velhinha que todos os dias passeia o seu rafeiro transporcado pelo jardim.
Fiquei só em casa ontem. É uma casa enorme com um corredor que corta todos os compartimetos. Estreito e alto digno de um verdadeiro filme B de terror, com a janelas a baterem e as portas a rangerem. Um mimo!
Estou sempre a queixar-me. Muitas coisas na vida são estranhas de facto o dia de ontem foi cheio de azares.
quem diria que hoje as coisas correriam tão mal, mas isso me fizesse mais feliz.
Há sempre dias loucos
Aterefados e estranhos. Sem energia mais entusiasmado… ou não? Não sei estou confuso
Pergunto-me se afinal tudo não passa de uma ilusão vinda dos sonhos tipicos de quem está cansado.
O feriado começou com uma enorme ressaca como seria de esperar. Visitei a minha tia e a minha avó num almoço ajantarado que me empantorrou.
Foi um dia importante com um passeio pela linha ao entardecer que me recarregou a alma.