amigos

Os últimos quinze dias de…

Soulhouse music e 2002– (quarta parte)

A última semi-semana de 2001 passou demasiadamente depressa e cheia de pequenos sobressaltos. Acho que o meu corpo já dá os primeiros sinais de envelhecimento e dá de si depois de tantos maus-tratos. Mas como a cabeça não tem juízo e o corpo é que paga sexta-feira começou em ânsia com um serão em que os bom velhos amigos ou melhor os velhos compinchas Dr.P e Sr.Q na casa deste último.
Foram várias horas de alegre cavaqueira e uma garrafa de whisky belho que me acabaram por levar até a uma dessas tascas da moda até às tantas. Mas esses desacatos pagam-se caro e Dr.P ,que trabalhava no dia seguinte, acabou por quase mandar para a sucata o seu Audi 80 quando um enorme rochedo se atravessou à frente da estrada com o piso molhado a ir para o consultório?

Na noite seguinte, M. e eu não nos fizemos e fomos até uma dessas festas com um DJ de importação dos Estados Unidos, numa festa que até prometia algo ao início, mas que depois se tornou algo repetitiva e pretensiosa. Valeu pelo divertimento e piadas caseiras e termos encontrado G. e a comitiva, num bar de Leça em que uma garrafa de Jameson ostentava pornograficamente o nome do proprietário: Dr. G..

E depois veio o dia 31.

E se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Dito e feito, deu-se inicio à operação Centro 2001/2002 na companhia dos intrépidos J. e A. ainda antes de acabar a hora de expediente.
Risos e pressa durante a viagem. Mas depois tudo se tornou impecável. Embora já esteja enfadado com o simbolismo da passagem de ano, e de passar em Portugal pela primeira vez em ? 5 anos ( parece mentira!) , pois as paragens de nuestros hermanos, desde La Coruña, Salamanca e Verin sempre são verdadeiramente festivas. Acho que a chegar para o calmo e com bastante companheirismo estava a precisar de uma passagem de ano assim mais recatada. E as piadas do Fat Burguer , com o menu especial Três Pastorinhos, ou com assédio ao pobre M. que levou com todos os perdigotos venenosos em carteira, mesmo os do Alex fricassé.

Jantar já a desesperar pois Nazaré estava a abarrotar, mas lá encontramos um restaurante fino em S.Martinho do Porto e lá fomos ver o fogo na Nazaré e caminhar pelo povo. Às doze badaladas lá tomei umas resoluções importaes para este ano que ai de mim se não as cumprir…

Late nigth show da praxe com um bar aberto e bastantes gins e uma loira alta definitivamente de importação?

Amigos

Amigos, Camaradas.

Irmãos de Jornada.

Um sorriso, mesmo que fatigado.

Uma palavra amiga.

Jogar cartas em dia gelado!
Ou dar o peito à maresia!

Duas faces.
A mesma face.
Uma só moeda.
Um só abraço.

Gargalhada estridente.
Piada rasgando o céu!

Muitas opiniões.
Muitas vozes.
Muitas vontades.

Uma só partilha.

Homem que é homem só Ama e deseja mulheres e mulheres, Dulcineias, Afrodites. Venus! Isolda que seja, ou dedicada Julieta…. Morenas. Loiras… Loiras…. LOIRAS!!!!!

Mas só homem que é homem conhece e dá o valor à Camaradagem.

Mulheres, roam-se de inveja, como de hábito! Sentimento que não existe em dicionário de macho, só de femea…..

Ainda vai a meio e já tenho pena de deixar a pérola. É certo que com alguns exageros alternados com prática de exercício, paisagens deslumbrantes, comezainas e novos amigos e amigas.

O Pico do Arieiro era o alvo de hoje após uma subida pelo Poiso, mas a neblina não permitiu ver nada. Mesmo assim ontem foi de matar qualquer criancinha com a malukeira das Vespas depois de uma subida ao molhe mais a chavelha loira que me partiu todo. oh oh ! O Pai Natal chegou mais cedo… tenho que me deixar destas coisas 🙂

Vou agora comer algo e alá que a noite é uma criança. E depois amanhã acorda-se cedo que isto de dormir

you´ll sleep when you´re dead!

.

E venha a levada ! ! !
e tenho que comprar botas para isso!
Anima DomQ

Manter um weblog é qratificante e ajuda-nos a partilhar parte das nossas vivências com os outros. Mas este formato de criar e manter um diário pode-nos colocar num aquário moderno em que quem está de fora facilmente não vê a vida do peixinho tal qual ela é ou então julga que que lê é o retrato fiel de tudo o que o ‘douradinho‘ andou a aprontar. Sentir que as pessoas, amigos ou conhecidos, e até um ou outro indesejavel acredita que os postes são tudo aquilo que somos ou por que passamos acaba por ser bastante divertido. Mas não há bela sem senão: algumas pessoas pelas quais nutrimos carinho podem não perceber, assumir retratos deturpados ou acontecimentos ambiguos, trocando a nossa realidade e ficção ou simplesmente não entendendo.
Logo eu que uso um texto muito claro e lúcido

Estive novamente naquele santuário observando dois rebentos que chutavam a bola enquanto a gretada avó os guardava. Eram felizes… Ali o tempo não me toca e o espirito recarrega de sonhos e esperança o cigano malfadado.

Felizmente há amigos com que podemos contar. B. é um deles. Ma. e E. ainda estão grogues e Bob andou a assustar a vizinha.

Falei com a minha mana e o meu cunhado. Realmente as coisas estão a ruir como um castelo de cartas. Apesar disso é bom ouvir vozes amigas.