A stressar completamente milhões de
A stressar completamente milhões de coisas a fazer e sem tempo nenhum … ainda bem que amanha é sexta
A stressar completamente milhões de coisas a fazer e sem tempo nenhum … ainda bem que amanha é sexta
avariado…
Estive fora do ar… 🙁
As notícias que ouvi ontem do Passado deixaram-me irritado. Preferia que aquilo nunca tivesse acontecido. Saber que mesmo os mais desfavorecidos são explorados e em seguida descartados revolta-me. No fundo gostava de ser violênto e partir a cara a uma data de pessoas.
O mar de gente que pulula pelas ruas da grande cidade deixa-me cada vez mais indiferente. Ainda ontem não sequer me espantei com uma Drag Queen que vi no metro, e que exibia quatro piercings faciais e vestia uma camisola rosa florescente bem justa. É já quase natural ver gente gira e/ou exótica e deixo o meu provincianismo de lado. As grandes cidades tem a característica estranha de assimilarem e banalizarem qualquer excentricidade a ponto de ser a coisa mais natural do mundo. Qualquer um pode passar despercebido. Mas por outro lado há o indigente na esquina que dorme debaixo de um cartão e é ignorado como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Ambos são efeitos secundários do formigueiro em larga escala que é esta cidade. Não gosto de ser formiga.
E. e Ma. estão felizes e foi bom estar com eles. telefonei a M. e soube que está a tentar cativar uma amiga. Faz essa!, como diria o meu irmão.
Falei com X. e fiquei contente pois é sempre optimo ouvir uma palavra amiga. X. acaba sempre por me dar alento
S. tá em mudanças. Tenho pena de falar pouco com S. ultimamente.
A noite de ontem foi cheia de supresas. Parece que descobri um pouso fixo na grande cidade num local calmo e até típico. Custa a crer que não tem um catch…
O fim de semana que ainda vem lonje pode já estar ocupado com um belo programa…
60 anos é uma data bonita. Pergunto-me se chego aos 60 e se chegar se ainda vou estar capaz de aproveitar a vida. Não gostava de me tornar um velho senil, mas o gosto que tenho na vida não me permite pensar de forma diferente.
E mãos à obra que hoje vai ser complicado
É verdadeiramento abrasador o calor que se faz sentir. As conversas descambam … tomam um cariz descomprometido, mas politicamente incorrecto. Há piadas racistas e assuntos tabu que me chegam a chocar. “ monhés“, “catinga” , etc…
A mentalidade das pessoas é estranha: dizem o que não sentem e riem acerca do que pensam. Ou então não dizem o pensam … que complicado —
E Che ? E Castro ? E Gandhi? E James Dean ? E Mandela ? E …
X. escreveu-me. Estou preocupado pois X. denota cansaço e preocupação. Creio que estou com saudades
Estar calmo nem sempre é sinónimo de felicidade ou paz de espírito.
Ver a movimentação na grande cidade logo pela manhã é agradavel mas não é verdadeiramente relaxante. Apenas dá prazer por estar num novo território
É cruel sentir a falta de ar. Esta calor e a mente nestas alturas começa a divagar sem paciência. É díficil num ar de trovoada sentir a electricidade que se acumula no nosso como e nos faz irritar.
Senti que o fim de semana escapou-se me entre as mãos pois todas aquelas acções importantes ficaram por ser realizadas. Mesmo assim o Sol da praia e jogo de cartas com M. soube bem.
N. chegou tarde à praia e J. esteve sempre a implicar. Perfeito! depois viram os trovões que me perseguem. Chuva na grande cidade uma sensação nova por certo…
Ainda me aguento acordado. É bom retornar aos meus lençois e recuperar aqueles odores e cantos territoriais familiares é gosto e aproveitar cada momento.
Muitas vezes não é preciso dizer muitas palavras para nos entendermos. Tu sabes a que me refiro.
A tarde corre lentamente mas o dia é pacato o suficiente para eu estar menos stressado. Só é pena estar a 316 km de casa e saber que sou esperado com ansiedade. As vezes a distância não é apenas física e surge numa forma de barreira que nos impede de comunicar. Mas quando se está longe e a barreira também existe torna-se mais insuportável.
Hoje quero passear por ruas novas e procurar um local desconhecido em que me sinta confortável. Poderá parecer um contra-senso mas por vezes sem o sabermos há um local que nos puxa e está à nossa espera…
A manhã está bonita e a grande cidade parece renovada. O dia está calmo e estou repousado e rejuvenescido. Capaz de enfrentar mais adversidades.
A minha irmã está mais calma e a sua vida parece que se está a endireitar e as minhas perspectivas de futuro começam-se a delinear com uns contornos mais definidos. Um dia com esperança …
Pois é.
As vezes ficamos surpresos com a nossa mente.
Mas o pior são os juízos de valor que os outros fazem de nós. Há sempre alguém com uma mente demasiado tacanha ou com uns horizontes tão vastos como o que um burro duas palas, que se julga superior, ou que pelo menos finge não ser capaz de compreender uma leve psicose…
Há os pobres de espírito e há os espíritos pobres… -de qual grupo fazes parte?
Bom eu não gosto de gente que me julga e que vive num mundo apenas material.
Eu sou espírito
Eu sou pensamento
Eu sou psicótico
Quem diria… um dia repleto de trabalho e dois maços de tabaco (cada qual da sua marca) acompanhados de muita água e boa comida ao almoço. Não estava só e ao menos não adormeci esta tarde.
Esta noite basta-me uma cama confortável para poder receber os meus pesadelos… Estafado e a precisar de um bom descanso.
A noite foi comprida e não houve muito tempo para dormir. A noite tem sempre um encanto especial, mesmo nos dias que se percorrem dezenas de Km perdidos na grande cidade, subindo e descendo ruas íngremes povoadas de monumentos.
O sono prega-nos partidas, esse maldito.
O jantar foi bastante obeso e particularmente delicioso, e foi bom ter companhia de outro potencial migrante.
O gin tónico foi apenas um pequeno refugio, enquanto a companhia era perfeita. O Status Quo da grande cidade foi muito revelador e tive acesso a notícias importantes.
Vou adormecer durante todo dia.
Afinal a minha psicose não está assim tão evoluída.
Como dizem sou um psicótico . comtido que apesar de sonhar acordado e ter muitos desequilíbrios não uso gabardina e procuro senhoras descuidadas para expor o meu falo, nem acredito que os marcianos comunicam comigo e que vivem nas canalizações do aquecimento.
Não tenho nenhum prazer especial na tortura e decapitação de gatinhos, nem em visitar os cemitérios durante a noite nas expectativa de encontrar um corpo feminino fesquinho.
Dentro em breve vou percorrer a grande cidade com um brilho no olhar e quem sabe se trocares o teu olhar com o meu sintas um arrepio. Quem sabe…
Um dia trabalho que termina e encerra os anseios de um migrante pendular semanal. As segundas-feiras são dias de imensa exigência, em que o sono e ritmo de trabalho são incompatíveis.
Como neurótico esquiso-depressivo é nestes dias que me apetece não parar e ficar no limbo da inexistência do que sou. É como se fosse um mero instrumento de trabalho, um slot-machine em que se introduzem moedas e se puxa a alavanca. E giram as cerejas sem nunca vomitar moedas de volta.
Quem disse?
Quem disse que eu não era psicótico???
Bom está na hora de buscar repouso e deambular num pequeno trajecto até ao quarto para dormir como uma pedra de granito do Norte.
Por vezes a solidão está onde menos se espera. Mesmo quando se está no meio de uma multidão. Almocei numa tasquinha muito castiça e onde se come em conta. Duas velhinhas lânguidas, balbuciavam pequenas frases soltas de sentido.
A tarde está infernal e trabalhar é um verdadeiro atentado ao pudor. Apetecia despir-me todo e mergulhar num mar ondulado. Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos ! Sonhos !
O início é um momento muito delicado.
É com esta frase que começa o filme “Dune” de David Lynch, um dos meus filmes preferidos e assim decidi iniciar o meu blogger. Hoje registei o domínio “psicotico.com” já de madrugada e hoje de tarde, após um domingo ameno, eis que têm início as hostilidades.
Para já não me revelo, apenas dou azo às minhas fúrias delirantes…