eu

M. escreveu um comentário. Creio que ser assediado pelos seu passado e rever os seus fantasmas abala qualquer um. Bom mas amanhã há farra e isso é que interessa!

É um dia triste e patético. Estou aborrecido até dizer basta.

J. e M. telefonaram ontem como se antevessem que eu estava a fazer uma atravessia do deserto. J. faz um drama pior que eu, mas eu sei como ligar com isso.

Mesmo assim quero que se faça Luz neste ceu cinza

México

O fim de semana decorreu algo inesperado e acabei por me cansar em demasia.

Como M. estava a recuperar de uma gripe malvada, decidi dar uma saltada até sua casa e acabamos a sexta jogando cartas. Acho que ele já me pegou o bichinho…
E vai daí Sábado foi inicialmente de descanso e tédio de recuperação.

N. convocou-me ao fim da tarde para um campanha de terror que envolvia um restaurante mexicano… Escusado será dizer que meteu em seguida uma ida até ao congestionado cerveja viva, sempre com a companhia da Ju. , da adorável I. e da loirinha Jo. que estavam bem simpáticas.

Sou um pecador pois acabei por não resistir e apanhei boleia da Jo. e da I. até ao talho onde ficamos até horas proibitivas. Claro que Domingo tornou-se uma aventura no sofá tentando recuperar.

E para variar esta segunda vai ser a mais complicada de todas…

O casamento da maninha foi óptimo, baptizado por uns chuviscos e saudado por um sol resplendoroso de Outubro.
A noiva estava linda e valeu a pena toda a espera e tormentos que passou. O nó oficializado
Segui de perto o percurso menos os preparativos finais com a minha ausência pendular forçada.

Claro que me perdi num festim culinário divinal, e abusei do néctar de Baco numa ânsia pouco recomendável. Creio que estou mais susceptível em me refugiar no embriagar dos sentidos para fugir aos meus fantasmas.

M. confessou que também passara das marcas e que desde 1997 que não tinha uma ressaca semelhante. Realmente estava a seguir o meu ritmo -e claro – acabamos a madrugada em discursos e diálogosin vino veritas que só são possíveis na irmandade masculina com uma grande carga ou com 1500 horas de psicanálise comprimidas em meia-hora.

A. estava bem disposto , o E. fumou o cachimbo da Paz e Ma.
estava animada. Falei bastante com a Branca de neve e com o Torres, sobre coisas sérias e espero não ter falado demais pois nessa altura estava algo atento aos encantos de uma deliciosa Isabel.
Tal como eu F. sugava cigarro após cigarro e foi brilhante o seu slide show …

nota tenho mesmo que parar senão morro afogado em nicotina e já agora quero algumas fotos da sua autoria!

K. e X. apareceram já para o final, lindas como é hábito, e até dançamos um bocadinho, mas os noivos já se tinham raspado e não cumpriram a promessa de regressar…

Vão continuar a ser felizes juntos, tenho a certeza!…

E ainda há quem se queixe… 🙂
M. telefonou agora e eu ainda estou na cave!

Ontem à hora do almoço vi o Quim Barreiros a passear na rua com a brasa da morena que anda.
O postal ia a palitar os dentes e ver aquele personagem caricata acho que me deu azar, qual ave de mau agouro

Fazia já alguns tempo que não organizava um churrasco em minha casa. Anos talvez…
No sábado voltei a pegar n carvão e na grelha e convidei a trupe, que me encheu de alegria por aderir. J. e M. perderam-se e chegaram com horas de atraso. X. provou mais uma vez que é uma doceira nata e a K. esteve em perigo de não ir mas respondeu ao meu apelo. A. pecou com a carne e F. quis registar o momento.

A mana chegou um bocadinho tarde com o esposo e E. De forma geral correu bem mas não houve muita adesão à música de DJ Coelho nem às grades ou vinhos simpáticos que estavam à descrição. Pois é já não há pedal como antigamente. N. ainda apareceu pronto para a borga mas eu já estava a queimar os últimos cartuchos.

Estava mesmo a precisar de um momento destes.

OBRIGADO

Ontem experimentei o sabor amargo e simultaneamente libertino de estar só.
Em norma a solidão é um território que não me é desagradável, e que aproveito para as minhas sessões de reflexão e processamento com catalogação de eventos recentes.
Mas ontem apeteceu-me perder-me como cidadão incógnito algures na grande cidade estudando a fauna e a flora.
Foi óptimo.

A minha querida maninha fez anos ontem e estive na festinha da comemoração do seu quarto de século.
É uma data linda e vejo que lentamente que a sua casa esta mais plena e cheia de energia positiva junro com o seu futuro. Estavam lá E. Ma., El. Dudu, F. K.e X., notando-se a ausência de A. Lua e tambor também foram os alvos da atenção e cobiça… 🙂

Parabénsssssss

Mais um dia de correria

Algo me diz que vai ser hoje qeu perco o comboio… que stress

Questionar a nossa sanidade mental é um jogo perigoso e muitas vezes com más consequências.
A nossa mente é demasiado complexa para que consigamos fazer um auto-análise profunda. Mesmo o pai da psicanálise – Freud – pecou por só focar a camada mais animalesca com o complexo de Édipo , Thanatos etc.
Somos complicados e animalescos e simultaneamente civilizados e selvagens.
Somos carne e alma!

Ontem B. e Ch. estiveram a jantar com os residentes. Foram dezenas de costeletas no repasto.
Bob babou-se… E. e Ma. entram no seu primeiro mês e parecem muito felizes. O pior foi a insónia que me visitou.
A grande cidade nem sabe…

Viajar é um estado de espírito. Mais que um capricho de lazer e uma fuga à nossa vida de formiguinhas patetas programadas para viver para a colónia e viver junto ao seu ninho. Quando buscamos novas paragens a nossa capacidade de adaptação e de sobrevivência estimulando a nossa massa cinzenta e apura os nossos sentidos. Ficamos mais alertas sem sentirmos o stress que nos consome a mente e corpo, a ponto de
vivermos em função dele.
Faz mais de 4 anos que estive 2 semanas em Fortaleza numa altura que o timing era o certo e onde encontrei muitas ondas de paixão com uma mulatinha carinhosa de nome Larisa ou algo parecido. Foi nessa mesma praia, do Futuro agora conhecida pelos desgraçados que encontraram o cimento. Mesmo assim quero voltar ao mar verde-escuro e voltar a navegar numa jangada vendo ao longe as dunas da praia de Cumbuco, beber suco de caju com guaraná durante o dia e caipirinha de morango na praia de Iracema. Ir no Mucuripe Club tomar shopps ou suco de mar toda a noite.
Viajar é preciso

VIVA LA PLAYA
Finalmente fui a banhos, graças a um Sol bonito daqueles que recarga as baterias e regenera e refresca a mente.
Há muito devido aos meus ossos, aquela água fria em ondas encrespadas foi um baptismo de luz, esperança e paz. Sou livre, sou saudável e amo a vida!
VIVA LA VIDA

Sexta foi uma correria e logo a sair da Casa o meu tijolo foi projectado para o chão. Não sou muito hipocondríaco, nem acredito muito na história das radiações, mas de facto após 2 minutos de conversa ao telemóvel fiquei com umas dores de cabeça que duraram horas.
Para cúmulo, enquanto viajava a minha palm resolveu fazer um rebot e perdi todos os dados ficando tal e qual como veio ao mundo (ou melhor como saiu da fabrica. Como tenho o equipamento todo na grande cidade só hoje pude “sincronizar” os meus posts e notas! Será uma conspiração dos meus gadjets para me porem doido???

Parlez vous français?
Do you speach english?
Hablas español?
Cool dude!

E bom sentir que se é um cidadão do mundo. (mesmo utilizando a língua de Camões!). E curioso descobrir imbecis que acham outras línguas que não a da sua pátria, para escreverem ou comporem músicas. O português é uma língua inteligente mas não tão melodiosa como o espanhol ou inglês. Mas isso não justifica que uma cambada de ignorantes prefira utilizar o inglês. Mesmo que o seu vocabulário se resuma a 250 palavras e tenham uma pronunciação que até nuestros hermanos acham má…

Este fim-de-semana deverá ser menos intenso (pelo menos assim o espero!).
Na semana passada não consegui falar com o meu mano madeirense que deve mais uma vez ter deitado fora o seu telemóvel por falta de crédito (e lá vai o 4°). Não lhe consegui dar os parabéns por isso!
J. decidiu rapar o cabelo e agora queixa que no nosso país provinciano o tomem por neo-fascista. M. jogou vampires comigo enquanto D. e N. não comprcendiam patavina daquilo. X. estava contente e com outra cara mas nâo me ligou muito. K. sorridente mas não troppo , a mana só esteve comigo um nikito e A. estava irreconhecivel de tão calmo que estava.
Mas só quero tempo…TEMPO … TEMPO tempo

Hoje vou jantar com Jean, meu primito gaulês que há muitos anos atrás era um dos meus padrinhos na noite lisbota e nas bebedeiras de Porto na aldeia da ponte. Bons tempos

Viajar é já uma constante que se me está a entranhar no sangue. Como eu e M. brincamos, somos já dois Lellos – (para ser politicamente incorrecto). Ora quando fazia a minha pendolar das 8 às 11 de Sexta eis que em terras dos ovos moles vejo na estação um outro sósia – que vem assim juntar-se à coleção. Senti como ele atónito um tremendo arrepio na espinha…
Já na terra dos coffe shops no país das tulipas vi pedalando a minha primeira (e última espero) versão não latina. Para cúmulo esta 2@ versão made in Portugal pareceu-me uma fotocópia retocada no cabelo e barba… A da Invicta ao menos era bem mais alto…
MAS PORQUE RAIOS TENHO TANTOS SÓSIAS?!?!?!?!?
Terei sido obra de uma experiência de clonagem dos anos 70?

Viver na grande cidade é um desafio banal, mas também pode ser uma aventura constante.

Fiz em 33 minutos a viagem a pé do emprego para casa e vi alguns aspectos da cidade que escapam nas toupeiras mecânicas que atravessam a cidade e vomitam multidões que se deslocam nas entranhas subterrâneas da grande cidade. Há pormenores que escapam ao olhar desantento, desde aquela portada ou portão de ferro forjado digno de Gaudi, à velhinha que todos os dias passeia o seu rafeiro transporcado pelo jardim.