2001

A RISA!

Ainda me estou a rir!

O riso é sempre o melhor remédio.
E a reciclagem de antigos ditos e antigos feitos além de histórica, fará sempre história!
Sim o Berdadeiro FDS!
E as Berdadeiras hermanitas das que ajoelham não só para rezar.

O trascendente dos trascendntes pensamentos, entrou em órbita, qual 2001, o primeiro contacto a caminho de 2010, o ano de todas as revelações… Nas asas de una paloma (arght!) blanca (arfghththth!)….

Faz tempo que não me ria tanto, graças ao bom humor de um animado grupo de solteirões à solta buscando caça grossa nas exóticas terras de nuestros hermanos.
M. desta vez ganhou o grelo de ouro com uma nova abordagem de engate indo directo ao assunto, reciclando uma deixa muito em voga no tempo de Ramses II.
Rapidamente “una paloma blanca” se tornou numa “pomba de infra-vermelhos mutante de marte” fizerem parte da boa disposição do dia da ressaca, em que o crescendo de pensamentos intelectuais atingiu o clímax.

Continuando

De nós os homens de barba rija, muito se pode dizer.
Bem ou mal….
Muito objectivamente, tantas vezes ficamos absortos no combate, com moinhos de vento ou gigantes adamastores, que nos esquecemos da beleza do mundo.
Universo.
Uma partícula de areia em praia infinita.

E quando, quase por distracção ou engano, fugindo do rame-rame do dia-a-dia decidimos procurar a beleza do Mundo, demasiadas vezes caímos em dois sítios:
No nosso umbigo
Ou
No umbigo de Doce Dulcineia.
Ás vezes, num segundo. Momento. Partícula de areia nessa nossa praia infinita;
Ás vezes sonhamos e sentimos e vivemos e somos felizes, momentos de partilha e Amor.
Apesar de parecer tantas vezes o contrário!

E não sou mestre!
E não somos mestres!
Somos todos aprendizes, voando em asas de papagaio de papel…
Ou seja avaliando bem….

Dom Q

D. Quixote versus Sancho Pança

Faz tempo que não deixava de sentir um peso nos ombros. Já me tinha esquecido de como é bom estar feliz e sentir o Sol a brilhar por dentro sem aquelas preocupações. Claro que nem tudo é um mar de rosas, mas quando se procura uma metamorfose há sempre um preço a pagar.

Esquecendo o meu desapego pelos bens materiais, sem nunca deixar de ser um paladino das causas perdidas, quais D. Quixote, vejo sempre Sancho Pança olhando-me de soslaio. Creio que estou farto de ser alvo de invejas gratuitas ou ferido por orgulhos perniciosos ou jogos de bastidores. Afinal nada ganho investindo num Rocinante contra os gigantes/moinhos de vento, pois serão sempre moinhos de vento encantados por magos malignos e negativos. Afinal todos nós somos um misto de D.Quixote e Sancho Pança e creio que o segredo esta no equilíbrio, sabendo aliar o espírito ao material.

Descendo ao mundo da terra tenho estado ocupado. Apesar de já sentir algumas saudades de Bob e companhia, tenho saído bastante com D. e conversado muito com o mestre M. , o que me tem equipado com grande animação.

Super!!!

Estou contente por partilhar este espaço com Dom Q, que de certo vai fazer umas visitinhas de vez em quando.

Bem-vindo Dom Q !

Entrando

Aceitando de muito bom grado este convite, venho agora fazer uma perninha nesta página, meu nome Dom Quixote, o meu mote a voçes de descobrir!

E na linha dos textos anteriores, cá vai:Mais um dia mais uma viagem!

Ressuscitamos, renascemos todos os dias!

Mais uma volta mais uma viagem!

E morremos todos os dias, um pouco….

Um dia um camarada, com a mania que sabia da vida, disse que uma noite de sexo tórrido lhe diminuía um ano de vida… Verdade ou mentira? A ele entrego essa tarefa de descobrir, por exemplo por abstinência sexual… Ou não!!!….

Renasci hoje, como ontem, como amanhã espero!

Todos os dias escrevemos novos capítulos neste livro, para mais tarde recordarmos, para mais tarde sermos recordados.

E em cada um O Mestre.
E em cada um O AMOR.
Nada mais simples.
Nada mais complexo.

Dom Q

Leitura

”O deserto estava cheio de homens que ganhavam a vida porque podiam penetrar com facilidade na Alma do Mundo. Eram conhecidos por Adivinhos, e temidos por mulheres e velhos. Os guerreiros raramente os consultavam, porque é impossível entrar numa batalha sabendo quando se vai morrer. (…)

Portanto os Guerreiros viviam apenas o presente, porque o presente está cheio de surpresas eles tinham que prestar atenção a muitas coisas: onde estava a espada do inimigo, onde estava o seu cavalo, qual o próximo golpe que deviam desferir para salvar a vida.

O cameleiro não era um guerreiro, e já tinha consultado alguns Adivinhos. Alguns disseram coisas certas, outros disseram coisas erradas. Até que um deles, o mais velho perguntou porque razão o cameleiro estava tão interessado em saber o futuro.
-Para que possa fazer as coisas – respondeu o cameleiro. – E mudar o que não gostaria que acontecesse.
-Então deixará de ser o teu futuro – respondeu o Adivinho.
-Talvez então eu queira saber o futuro para me preparar para as coisas que virão.
-Se forem coisas boas, serão uma agradável surpresa – disse o Adivinho – Se forem coisas ruins, estarás a sofrer muito antes delas acontecerem.

(…)
Quando as pessoas me consultam, eu não estou a ler o futuro; estou a adivinhar o futuro. (…) E como posso adivinhar o futuro? Graças aos sinais do presente. No presente é que está o segredo; se prestares atenção ao presente, poderás melhorá-lo. E se melhorares o presente, o que acontecerá depois também será melhor. Esquece o futuro e vive cada dia da tua vida nos ensinamentos da Lei e na confiança de que Deus cuida de seus filhos. Cada dia traz em si a eternidade. ”

In “O Alquimista” de Paulo Coelho

O virar da página

Há uma lei da física de Lavoisier que se adequa às nossas vidas :


Na Natureza nada se perde, nada se cria: tudo se transforma

Creio que este postulado é uma verdade absoluta, provada cientificamente no mundo da física que pode ser alargado ao mundo da metafísica. A nossa alma e a nossa mente também evoluem e se transformam. Há sempre pontos-chaves na nossa vida que geram novas fases e este último fim-de-semana foi um desses marcos de mudança.

O virar da página é um renascimento, uma lufada de esperança, como que se começasse a escrever um livro sabendo que nas páginas em branco há muito que preencher e nesse ponto de partida se pode chegar a mil e um finais para a história que vamos contar.

Diverti-me muito na grande cidade nesses dias que antecedem e sucedem ao dia das bruxas. A lua cheia em simultâneo exerce aqueles devaneios singelos levando a pequenas ou grandes emoções e nada melhor que acabar um capítulo numa altura como essa. Mesmo nostálgico com a percepção de encontrar um fim, senti o brilho e cor que guardarei com satisfação na memória.

Contudo há sempre fantasmas e assombrações da época e das eras passadas. Sem sentir pena, vemos os enganos e os desenganos, as injustiças e as alucinações.

M. escreveu um comentário. Creio que ser assediado pelos seu passado e rever os seus fantasmas abala qualquer um. Bom mas amanhã há farra e isso é que interessa!

Sempre me interessei por explorar estados de consciência alterados mas de preferência sem recurso a tóxicos (preferência). Hoje voltei a carga na busca de estimuladores sensoriais de ondas cerebrais Alfa e encontrei uns mp3 de indução de estado de transe que prometem uma verdadeira viagem da mente.

Necessito agora só talvez uma dream machine ou uns flashers e afins.

Um email que reli passado um tanto tempo:

“o mestre é quem quiseres que seja, a fonte espíritual que te acompanha, que te segue ou que te inspira, podes sê-lo tu inclusive; mais, é conveniente que assim seja, para não seres escravo de ninguém, como aqueles que veneram criaturas invísiveis e se maltratam a si e aos outros em nome delas. Acredito naquilo que vejo e nada
mais, sou forte e nada temo, aliás, lanço o desafio ao poder desses seres ignotos, pois nada mais são do que metáforas.

Não nego, contudo, gostar de uma atmosfera ligada à referenciada arte do mal, o que compreende certas personagens míticas, cenários maravilhosos e artes aprimoradas posteriormente pelo homem, particularmente em certos tipos de música… um bom cemitério, uma tarde chuvosa de outono, o cantar dos corvos numa manhã de nevoeiro, os morcegos numa noite de luar, o uivar dos lobos pela madrugada, enfim, as maravilhas naturais conotadas ao oculto e convencionalmente discriminadas pelas maiorias, excepto por uma classe de elite quase perfeita, na qual me inscrevo.

Não sou fundamentalista, sei reconhecer o que não passa de uma arte, recusar a prática do mal, não sou influenciável por nada e respeito a todos sem excepção, apoiando inclusive os mais desprotegidos das garras da hipocrisia social.”

IN caixa de emails 2000 escrito por B.S.L.

As aparências iludem. É um facto indesmentivel. Algo que o meu avô me disse seriamente, apesar da sua juventude eterna e alegre já nos seus irrequietos 70 e tal anos.

Era um lobo do mar encalhado em terra depois da Marinha o ter dispensado – algo de que nunca se conformou, e que um dia me disse num tom sério que:

o homem é o único animal da criação que acredita em ilusões e que se basta com as aparências.

É um dia triste e patético. Estou aborrecido até dizer basta.

J. e M. telefonaram ontem como se antevessem que eu estava a fazer uma atravessia do deserto. J. faz um drama pior que eu, mas eu sei como ligar com isso.

Mesmo assim quero que se faça Luz neste ceu cinza

Nos últimos tempos apesar do corre-corre tenho observado a realidade com um olhar esfomeado, notando pormenores do quotidiano verdadeiramente irrealistas e ilusórios. A realidade é feita de conjuntos de sonhos irreais!

Quando era mais jovem sempre fui fascinado pelo mundo da fotografia, na tentativa de captar aqueles momentos intemporais. Na última década perdi esse gosto, talvez por descuido ou comodismo.

Com o gosto de F. e da maninha
da fotografia , creio que senti novamente o bichinho e as saudades de apontar uma objectiva como um caçador furtivo.
Ainda me vou por em despesas…

You’ve become so caught up in the race that you may have already forgotten why you’re running. Throw off the opportunist who is riding on your back. If you want to make it to the finish line in front of your competitors, you can’t afford to carry any extra weight. In fact, it might be a good idea for you to stop for breath and let someone else carry the torch for a while, Pisces. You’re the only one who knows how much of this you can endure

roscopes

México

O fim de semana decorreu algo inesperado e acabei por me cansar em demasia.

Como M. estava a recuperar de uma gripe malvada, decidi dar uma saltada até sua casa e acabamos a sexta jogando cartas. Acho que ele já me pegou o bichinho…
E vai daí Sábado foi inicialmente de descanso e tédio de recuperação.

N. convocou-me ao fim da tarde para um campanha de terror que envolvia um restaurante mexicano… Escusado será dizer que meteu em seguida uma ida até ao congestionado cerveja viva, sempre com a companhia da Ju. , da adorável I. e da loirinha Jo. que estavam bem simpáticas.

Sou um pecador pois acabei por não resistir e apanhei boleia da Jo. e da I. até ao talho onde ficamos até horas proibitivas. Claro que Domingo tornou-se uma aventura no sofá tentando recuperar.

E para variar esta segunda vai ser a mais complicada de todas…

Fiquei feliz da maninha telefonar logo pela manhã. É bom ter notícias dela e do cunhado, e isso animou logo o dia …

Mais logo tenho pendular se os funcionários da CP não fizerem greve…