eu

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
Ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
É urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Na ressaca de uma festa esfusiante de toda uma nação, é importante dizer que eu também vibrei e sofri com o desempenho futebolístico da nossa Selecção. Foi um bom jogo, cheio de emoções e realmente ganhou a melhor equipa, o que me deixa orgulhoso.

Parabéns Portugal!

Por vezes deparamo-nos por diante de grandes decisões e fraquejamos, ou pelo menos não optamos pelas melhores opções. Somos feitos de um barro de qualidade, mas que tem as suas imperfeições, razão de sermos meramente humanos.

Percebo mais profundamente que não de deve dar demasiada importância ao que toca a estar errado ou certo, de saber ou ignorar, quando o que tem mesmo peso é se aprendemos, se vimos uma luz mais forte.

Um ser não pode temer de castigos e sobreviver sobe medos de errar ou falhar, mas sim buscar conhecimentos, aprendendo a melhorar os seus passos e acções para que sejam menos imperfeitos. Trata-se de ganhar experiência, e no final – tentar evoluir rumo ao nosso melhoramento íntimo.

Sinto-me como que uma criança que dá os primeiros passos, sofrega e cambaleante, mas insistente. Dá dois passos e estatela-se no chão, chora ou sorri, conforme o impacto, mais eis que em segundos se endireita, cambaleia e espeta mais seis passos rápidos de alegria e moral. Força de viver na sua versão mais pura, na mesma forma que deve ser quando se procura crescer ser ser em altura, ou nas frugalidades do poder mundano.

Hoje estou particularmente irritadiço. Pareço o ser descompassado, muito ao contrário do que me tenho sentido intimamente. É sem dúvida um refluxo passageiro, de uma certa erosão do meu circuito profissional. Espinhos passageiros.

Nada que uns bons momentos de meditação e recolhimento não resolvam num ápice. Ao fim de contas sei-o hoje mais do que nunca que estou profundamente feliz com tudo o que se passa na minha vida.

A taça é nossa!

É uma alegria ver o meu povo contente. É bom sentir os festejos e o contentamento por uma vitória desportiva que enobrece a minha cidade desfraldando um orgulho de ser portista como há 17 anos atrás.

Desta vez foi mais difícil, o que aumenta o mérito dos campeões. São já uma constelação que vai ficar na história, ao terem igualado o Liverpool ao ganharem dois canecos diferentes em épocas consecutivas, um feito quase inatingível num tempo de SADs milionárias por essa Europa fora. Só mesmo o meu clube seria capaz!

Parabéns FCP!!!

Fiz dos teus cabelos a minha bandeira
Fiz do teu corpo o meu estandarte
Fiz da tua alma a minha fogueira
E fiz, do teu perfil, as formas de arte

Fiz das tuas lágrimas a despedida
fiz do teu braço a minha anca
dei o teu sentido à minha vida
E o grito deu-o ao nascer de uma criança

Todos nós temos Amália na voz

Dei o teu nome à minha terra
Dei o teu nome à minha arte
A tua vida à primavera
A tua voz à eternidade

Todos nos …

A tua voz ao meu destino
O teu olhar ao horizonte
dei o teu canto à marcha do meu hino
A tu voz à minha fonte

Todos nos …

Dei o teu nome à minha terra
Dei o teu nome à minha arte
A tua vida à primavera
A tua voz à eternidade

Os dias não são mais iguais uns ao outros. Decididamente a minha vida sofreu alterações que permitem um novo desabrochar, uma nova consciência e todo um novo conjunto de objectivos. Nada como um novo dia de Sol brilhando lúcido e esplendoroso.

O tempo esse contínua a escassear, talvez mais do que nunca. Talvez seja só um percepção errada da velocidade com que o mundo faz o seu papel ao nosso redor, e que à medida que as nossas células cinzentas vão amadurecendo, a sua rapidez estagna a uma velocidade de cruzeiro, Além disso mais situações nos impedem de estar parados, e assim nada parece estar parado.

A vida hoje está dinâmica, 100 % de alterações, voltas de 360ºs . Felizmente.

A necessidade de abraçar a época em que vivemos está a tornar-se uma obsessão para milhares de trintões como eu. A geração que esteve na adolescência nos anos 80 cresceu embebida num sentimento sem causas nobres, apenas o consumismo e a perspectiva reganomics de que do outro lado não se vivia tão bem como cá.
O Muro caiu e o comunismo também: tudo ruiu.
O crescimento económico estagnou, a industrialização regrediu. A terciarização social está na sua magnitude. A globalização é já a hidra e não uma promessa de riqueza.

Recordo-me da primeira vez que fui até a um restaurante MacDonalds. Era o supra-sumo da sofisticação, um ambiente moderno e inovador, numas férias em Espanha. Hoje não imagino nada mais ridículo do que considerar moderno e sofisticado comer um hamburger e batatas fritas…

O comunismo e a URSS não são mais o bode expiatório, nem a questão do enriquecimento económico parece ser importante. A falência de valores com que crescemos, faz agora que muitos dos trintões actuais se refugiem em saudosismos ou em curas milagrosas para o nosso vazio social e espiritual.
Não vamos ficar ricos num emprego estável de uma grande companhia, nem vamos viver à custa de um canudo. Não vamos prosperar num país europeizado e rico, nem ter uma vida sem preocupações. Esses sonhos de adolescência foram isso mesmo: sonhos de adolescência.

Estou bastante feliz, mas num deficit mental preocupante. Sinto-me a correr contra um cronómetro incomensurável e intolerante perante os pequenos imprevistos e atrasos do dia-a-dia.
Esse estranho tiquetaquear como que me sufoca, muito embora a coragem de repensar e agilizar a minha mente aumentam a cada instante, tornando-se mais fácil estar preparado e mais alerta para essas novas alterações que se avizinham.

Neste fim-de-semana pude constatar a enormidade que é a indústria cosmética e o que ela faz movimentar – eu já sabia o quanto a nossa sociedade valoriza a imagem e o conceito «capa de revista» para o perfil feminino e masculino. No entanto escapava-se-me algo importante para perceber o porque de tão grande interesse, no qual eu também vivo: a imagem na vertente da promessa de beleza e juventude mexem em instintos animais básicos, capazes de nos tornar obcecados na sua persecução.

Não ter gorduras, carnes flácidas, olheiras, pele amarelada dá-nos um aspecto mais atraente, saudável e logo maior capacidade de agradar ao sexo aposto. Assim parecer mais jovem é também um sinal de sobrevivência pois a morte estará mais longe da juventude.

É nestes parâmetros que a vaidade se mistura com o consumo e toda uma engrenagem de produtos mais ou menos milagrosos é uma salvação para as nossas pobres mentes consumidoras. Ser belo é a doce miragem da sobrevivência, da capacidade de vir a ser feliz como nas revistas cor-de-rosa, num sonho que nos arrasta para a fogueira das vaidades. Como num anúncio de perfume ou de baton: a vida passa a ser perfeita graças aquela cor ou odor.

Ausente, sofro por mil tormentos que não mereço, ou que não tenho direito de sofrer. É tempo de tentar uma réstia de esperança, ou pelo menos tentar colar os múltiplos estilhaços e inúmeros cacos em que se estilhaçou o meu futuro. Apenas quero um perdão e a chance de recontruir a edificação que ficou abalada.

De que vale o céu azul
e o sol sempre a brilhar
se você não vem
e eu estou a lhe esperar
só tenho você no meu pensamento
e a sua ausência é todo meu tormento
quero que você me aqueça neste inverno
e que tudo mais vá pro inferno

De que vale a minha
boa vida de play-boy
se entro no meu carro
e a solidão me dói
onde quer que eu ande tudo é tão triste
não me interessa o que de mais existe
quero que você me aqueça neste inverno
e que tudo mais vá pro inferno

Não suporto mais
você longe de mim
quero até morrer
do que viver assim
só quero que você me aqueça neste inverno
e que tudo mais vá pro’ inferno uou uou

Peixes é, no seu melhor, o arquétipo do contacto com os “planos superiores”, aquilo que, enquanto não conseguimos «transcender» a nossa condição de «caganitas», chamámos «transcendência»… Assim sendo, nada melhor do que oferecer, a todos, o que foi recebido na última sessão do Grupo de Canalização do Entroncamento. Reparo agora que a sigla deste grupo (GCE) pode ser lida como «gecé» ou, escrito de outra maneira «Je sais». O mais interessante desta sincroniciade (revelada neste preciso momento!) é que a coordenadora e hospedeira deste grupo, naquela cidade junto de Lis/Fátima (!) é francesa! Este texto está nas NOVIDADES, como sempre. Mas, para aguçar o apetite, vejam só a “última” de Kryon.
Para terem uma ideia da velocidade a que tudo isto está a acontecer, grande parte da população ainda desconhece a expressão «Pedir o Implante» e, neste momento, essa expressão já está a ser substituída por outra. Mas vocês não podem ficar para trás; vocês são dos que não ficarão para trás. E não se preocupem se as pessoas se sentem pressionadas, baralhadas ou confundidas; algumas ainda estão a reunir energia e força de vontade suficiente para pedirem o Implante, e vão ser surpreendidas com o facto de que, agora, pedir o Implante já está ultrapassado!

excerto da newsletter P O M B A V E R D E por Vitorino de Sousa
Mago Galáctico Branco (Kin 34)
Cascais – Portugal

É me difícil imaginar que sou responsável por fazer sofrer alguém, seja lá por que razões forem. Quando sinto que as minhas acções não despoletaram nada de positivo nos meus entes queridos, isso deixa-me no mínimo entristecido.

O pior é quando se sente que as nossas opções apenas trouxeram desilusão e tristeza a quem nunca deveríamos trazer qualquer sentimento a não ser a felicidade. A sensação de se olhar no espelho e ter-se como um Otelo, ou uma Hidra sem coração dá-me um desejo compulsivo de me auto-flagelar, encharcado na vergonha de não estar à altura de decisões difíceis que estupidamente preferi adiar, e que como nestas situações se tornaram numa bomba-relógio com consequências trágicas e fatais.

De nada me serve denegrir-me, ou fazer um acto de contrição, mesmo tendo remorsos sinceros. É necessário arcar com as consequências, sentir o peso da responsabilidade e estar à altura, subir ao banco dos réus e ouvir o juiz a proferir a sentença que o nosso crime exige. Aceitando esse julgamento e respectiva pena, seja ela severa ou branda.

Tenho necessidade de escrever nas alturas em que a minha vida se defronta com um ponto de viragem, com uma fasquia mais alta, na nossa novela. Necessariamente hoje estou a passar por um dos marcos da minha vida que mais impacto trarão na minha vivência, mas de alguma forma a caneta tem estado parada e a tinta não quer escorrer.
uma caneta sem tinta
Sinto-me extasiado com emoções que necessito escrever, situar no tempo e espaço e materializar em palavras, mas estou preso por um maléfico torpor de preguiça, de ausência da inspiração que me faz pulsar o coração quando concretizo as palavras que me sobrevoam a mente.

Estou cansado, mas apaixonado, numa viagem que temo não estar à altura de conseguir realizar, mas que desejo arduamente fazer. Preciso reflectir, encontrar bases de suporte, terra firme onde alicerçar os meus pensamentos que borbulham desamparados na febre, fervendo num lume rubro.

É com muito prazer que anuncio que Pete Watson, o astrólogo inglês que tive o prazer de conhecer na minha cidade e de privar da sua amizade, iniciou um site onde se propõe a fazer mapas online.

O site está neste endereço www.starscan.plus.com
Pete, além de ser alguém que considero um amigo, é também uma pessoa sensível, um homem corajoso e um astrólogo eminente mas não muito reconhecido. Actualmente Pete está de volta ao seu país Natal, onde pretende acabar o seu manual de Astrologia.

Confesso que eu era o ser mais céptico em relação à astrologia, mas no dia que Pete me fez o meu mapa astral, tive que me render às evidências de que algo de inexplicável e quase bizarro se movimenta com a influencia dos astros na nossa vida. Não é natural que um desconhecido, para mais um inglês, fosse capaz de descrever com minúcia, todos os aspectos da minha personalidade, assim como me ter descrito com precisão cronológica todos os momentos importantes do meu passado, muitos deles que ninguém teve conhecimento.
Com essa leitura fui capaz de me entender melhor, e mesmo perdoar-me a mim próprio de alguns defeitos e prosseguir numa busca mais lúcida para o meu trajecto.

Thanks Pete! God speed!

  1. Toma em conta que um grande amor, ou uma grande realização, implicam grandes riscos.
  2. Quando perderes, pelo menos não percas a lição.
  3. Segue os três R’s:
    • Respeito por ti
    • Respeito pelos outros e…
    • Responsabilidade por todos os teus actos.
  4. Lembra-te que não ter tudo o que se deseja é, por vezes, um magnífico golpe de sorte.
  5. Aprende bem as regras para saberes como infringi-las correctamente
  6. Não deixes que uma pequena disputa estrague uma grande relação.
  7. Se descobrires que te enganaste, faz logo a correcção.
  8. Todos os dias passa algum tempo sozinho.
  9. Abre os braços à mudança, mas não percas os teus valores.
  10. Lembra-te que o silêncio é, às vezes, a melhor resposta.
  11. Leva uma vida boa e honrada. Quando fores velho, será possível revivê-la uma segunda vez.
  12. Uma atmosfera de amor em tua casa é o alicerce da tua vida.
  13. Em disputas com os teus queridos, trata só do caso corrente. Não vás buscar queixas do passado.
  14. Partilha o teu saber; é uma forma de alcançar a imortalidade.
  15. Sê suave com a terra
  16. Uma vez por ano vai a um sítio aonde nunca tenhas estado.
  17. Lembra-te que a melhor relação é aquela em que o amor excede a necessidade.
  18. Avalia o teu sucesso por tudo a que tiveste de renunciar para o alcançar.
  19. Ao amor e ao cozinhar aborda-os com naturalidade audaciosa.

Viens avec moi je te veux dans mon lit
je raconte une histoire de fantasie

aimes-moi
pas du tout
aimes-moi trop
la fête de la passion ça me fais chaud

j’ai tattoué ton nom dans mon coeur
et la joie dans mes yeux quelle valeur
et demain, quand la lune se couchera
je me trouve dans tes bras

je suis perdu l’amour est nulle je ne peux pas sans toi
viens avec moi si tu reste la-bas je meurt pour toi

aimes-moi
pas du tout
aimes-moi trop
la fête de la passion ça me fais chaud

Tenho pena por não dispor de um tempinho e disposição para aqui escrever.
Muita água passou debaixo da ponte, talvez mesmo um estilo dilúvio capaz de levar a ponte junto e sinto alguma pena por não retratar alguns esboços aqui. A minha vida está bastante diferente, sem dúvida para melhor, como se tivesse emigrado da Sibéria para o algures no trópico de Capricórnio, no intuito de deixar de sentir frio.

Creio que a única coisa que me faria falta agora seria mais uma horita diária de tempos livres para me dedicar a velhos sonhos, e talvez mesmo, sobrar algum tempo para escrever um conjunto de impressões quotidianas diariamente. Talvez as coisas mudem, e eu possa dispor de um enquadramento mais saudável, ou começar a gerir melhor o meu tempo e as minhas tarefas.

Exagerado

Amor da minha vida daqui até a eternidade
Nossos destinos foram traçados
Na maternidade

Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras, minhas mancadas

Exagerado, jogado aos seus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar se você não me notar
Eu posso até morrer de fome se você não me amar
Que por você eu largo tudo
Vou mendigar, matar, roubar
Até nas coisas mais banais
Para mim, tudo ou nunca mais

Exagerado, jogado aos seus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Que por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até as coisas mais banais
Para mim, tudo ou nunca mais

Exagerado, jogado aos seus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Jogado aos seus pés
Com mil rosas roubadas

Exagerado, eu adoro um amor inventado
Jogado aos seus pés, bem melhor
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado