arte

Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed- interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisure wear and matching luggage. Choose a three piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing sprit- crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing you last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life… But why would I want to do a thing like that?


Let´s go Porno!!!

Kitten SB major upgrade Beta

Não me gosto de julgar ou fazer actos de contrição com frequência. Cada vez mais readquiro o gosto pelo carpe diem e sei que planear o nosso futuro com demasiados pormenores apenas nos pode proporcionar amargas e longas frustrações. Viver do passado ou de memórias, acaba por ser um mero inexistir.

O passado não devia condicionar em demasia o nosso presente, mas sendo ele tão forte e entranhado por vezes é complexo o enxotar dos nossos pensamentos e acções presentes. Sem ser condicionante, sem ser motivo de remorsos e outras fraquezas, apenas deve servir de biblioteca de consulta e não de lei. Não é que acredite em fazer tábua rasa do que ficou para trás. Isso nunca se consegue fazer, e até é perigoso. Mas viver de face ao futuro e de costas para o passado é a direcção certa. A única a meu ver que nos faz apreciar a vida.
A cada momento e que nos enche. Por isso prefiro deglutir o presente.

E nada como uma festa do Clube Kitten no Sá da Bandeira para festejar o presente, ignorar o passado, e aguardar o futuro sem ânsias. É o prazer de celebrar momento. Apenas isso.
E que presente foi!!! M. parecia o representante da P.J. do meio e pareceu aderir. N. estava imparável apesar de trabalhar às 11, aguentou-se estoicamente até as 5 e 30 dançando freneticamente. Fazemos uma dupla que envergoria qualquer adolesceste. Até o doutor P. veio aguentar-se e pagar uma rodada de Gins. Apesar de me terem dado um toque nos 130 cavalos umas horas foi suberbo e ganhei a noite. Só faltou I., pois tinha que estudar.

As festas do Club Kitten atingiram a celebridade rapidamente. Nunca imaginei que em Março de 2002, quando pela primeira vez fiquei fascinado pela forma como se desenrolavam as noites do Triplex com um DJ portuense, que já marcara presença em Londres.
Eu já o tinha visto um par de vezes na Matéria Prima e J. contara-me que aquelas festas eram de arromba com música electro-eighties e com mulherio do melhor tudo aos pulos.

Experimentei e adorei.

Voltei a repetir e fiquei fã.

À terceira já não podia passar sem aquela noite mensal, apesar das longas horas de dança, muitos Gins e completa euforia. Já me viciara em Kitten, e já queria fazer umas T-shirt alusivas – com inscrições do género DJ Kitten fan club.

Contudo, tudo que é bom não dura sempre, como costumo dizer. O Kitten no tripl3x tornou-se rapidamente vítima do seu próprio sucesso. Para além da fauna e flora residente e incondicional (estilo belas artes, conservatório, audiofilos e esse meio), começaram a chegar os betos, pessoas-carneiros, pistoleiros e pistoleiras e todo esse género de gente que sai a noite para onde estiver a disco mais cheia. Até as meninas da NTV foram entrevistar este movimento não alinhado da noite da minha cidade.
Como resultado de toda esta procura, Kitten limitou-se a explorar a velha fórmula e a cativar sem provocar, mesmo dando de vez em quando temas fantásticos, como se oferecesse pérolas a porcos.

E a casa cada vez mais cheia. Já enchia às 2 e meia, à 1 e meia já não se podia andar, mesmo de Verão, com os jardins à pinha. O colossal acontecimento era já um happening, e quem é habitue não consegue faltar, apesar de saber que esta insuportavelmente cheio de gente até às sete da matina e que as colunas já estão completamente queimadas, após 45 minutos de débito frenético de kitten.
Depois surgiu a melhor fórmula. Está cheio? Muda-se para um sitio maior! Onde? Os idiotas do talho (leia-se Via Rápida) experimentaram mas não gostaram da música… tipicamente de parolos, como é óbvio daqueles bonecos e bonecas todos com muita areia na cabeça e um belo guarda-roupa. Pérolas a porcos? Sem dúvida.

Nada como achar um local descomprometido. O Sá da Bandeira passa filmes Hard Core e de vez em quando, até dá lá para fazer uns concertos: afinal o teatro está todo arrebentado e parece ter parado algures em 1954. Tem passadeiras vermelhas e tudo. Muito underground-trash style. Era a cara do kitten! Remédio santo.
A potência e o espirito brilhante do ímpeto inicial revivem. Kitten Gold!

Esta minha terceira ida ao Kitten Club prezou-se por uma viagem a esse espirito, com muitas pitadas e revivalismo e gente da minha era a curtir desenfreada até às tantas. Mesmo já com penetras, entusiastas de circunstância e outras coisas indefiníveis, não conseguem destruir a tolerância e festa brava que bombeiam a alegria da festa. G. e os seus guppies, malta da Portucalense anterior a mim e caloiras que praxei, muitos trintões meus conhecidos, amigos e amigas de longa data que já não revia em lugar algum. Dir-se-ia que se mergulha no passado, num presente sem preocupações no futuro. É carpe diem no seu mais belo fulgor e com gente deixando-se viajar nas emoções do momento.

Viva la vita!

Chuva e mais chuva, vento e frio. Frio, com frio vento e chuva.
Este ano, prometi a mim próprio que ia tentar evitar um dos meus defeitos sacramentais: os queixumes. Apesar de não o ter comprido à risca não quer dizer que tenha abandonado essa decisão de passagem de ano. Afinal ortodoxias dão sempre mau resultado. Portanto: Nada de queixumes, lamurias, lamentações doravante!

É bom estimular as nossas células cinzentas, apreciar um pouco de cultura e partilhar conhecimentos. Com I. e Ju isso é sempre um processo garantido e simultâneo usufruir de um gosto pelo bom humor. As nossas referências da tenra idade são muito semelhantes, passamos por fazes da vida muito semelhantes e cria-se uma certa empatia mútua.

Ver “Esquece tudo o que te disse” foi provavelmente a melhor surpresa das últimos anos. Nunca imaginei que um filme português pudesse escapar a mediania e a sentir que apesar dos actores estarem a falar português, não faltava no ecrã as legendas para puder compreender as deixas das cenas. Mas o filme de António Ferreira é forte e os actores brilhantes são bem dirigidos. O filme é solido e é invulgarmente bom – algo de muito estranho para um filme lusitano. E que actriz. Bastante interessante a banda sonora, sobre o auspicio dos Azembla´s Quartet.

de Londres ao Artes em Partes

Por LUÍS OCTÁVIO COSTA
Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2003

Assim nasceram os fenómenos chamados Club Kitten e Super Cock. A desbunda começou num sítio no meio do nada, em Londres, e instalou-se no Porto. Epicentros: Triplex, Aniki-Bobó ou uma sala que já aplaudiu a revista e que ainda alberga “hard-core”.

London Guildhall University

O “rewind” pára invariavelmente no ano de 1996, no número 2 de Goulston Street. A porta dava para a London Guildhall University, em plena East London. “Um sítio no meio do nada”, garante João Vieira, que aproveitou a extravagância do seu nome para garantir um emprego em part-time. A associação de estudantes estava à mão. Como gastava tudo o que tinha em discos, fez-se dj. “Propus ao responsável pelo espaço um ‘club’ semanal. Disse que era dj. Não era, menti”, confessa. Mas em dois minutos, apontou um “set” de vinte músicas suficientemente interessante para convencer quem tinha que convencer. “Pouco dinheiro, muita imaginação”. E a receita manteve-se no Club. Roupas super-produzidas tipo punk-glam-rock, ainda que compradas quase ao quilo. Daí a etiqueta “charity-shop trash look”, daí o estilo sem regras, a roçar o escandaloso, de um simples bar de associação.

Aniki-Bobó

Farto de pertencer à classe espectador, Rodrigo Affreixo resolveu sacudir há meia dúzia de anos o pó de alguns quilos de discos religiosamente amontoados na sala. Um início “tardio”, admite. A cobaia, o Aniki-Bobó, espaço colocado na margem direita do Douro, cenário do filme de Oliveira. Aí, mágica não era a fórmula que, entre crianças, permite determinar quem é polícia e quem é ladrão, mas os contornos de um bar encoberto com tiques delicados. “Perfeito: tinha um bocadinho do espírito da mistura de coisas actuais com coisa antigas”. O cocktail serviu para cruzar estilos nas festas “Anos 80” e avançar para as combinações de música negra, “Chocolate Preto”. Também foi por aqui que nasceu o embrião das Super Cock: a primeira compilação de música portuguesa aconteceu no dia 25 de Abril de 1998.

Triplex

Em plena Avenida da Boavista, foi o epicentro do fenómeno. “É como se fosse a casa de alguém. E o ambiente, o de uma festa particular”, resume João Vieira, que chegou a ponderar o Labirintho como primeira hipótese para a primeira residência Kitten no Porto. “Mas já tinha os seus clientes e o Triplex estava mais pobrezinho”, justifica. Ou “demasiado trintão”, completa Affreixo, responsável pela segunda demão no colorido algo acizentado do Triplex. A moda Kitten pegou de estaca. “Não é um ambiente de discoteca, onde, a par do copo de whisky, aparece a top model contratada para dar ar à casa. As idades (dos 18 aos 40) misturam-se e tudo se aceita, nada choca”. A variante militante “São Cravos Senhor” foi retocada – passou a “Super Cock” -, perdeu o ingrediente “revolução” pelo caminho e também causou boa impressão.

Teatro Sá da Bandeira

O Triplex estava a rebentar pelas costuras. Uns queixavam-se, outros preferiam estar lá em pontas de pés. Nem que “o Kitten” tivesse um cubículo de um metro quadrado e os pratos pousados nos joelhos. Faltava “sítio para dançar” e até “espaço para se mexer”; sobrava “barulho para os vizinhos”, apesar de o som do Triplex ser “de bar”. A passagem para o Sá da Bandeira evitou que se perdesse o espírito das “festas dançáveis”, sublinha Rodrigo Affreixo. Foi o dois em um: profissionalizou-se o som e submeteram-se caras novas à apreciação de um público fiel. “É uma oportunidade para divulgar novas bandas que por si só não viriam cá porque não são conhecidas e não enchem salas. Com mil e tal pessoas já se pode arriscar”, explica João Vieira, que também não queria aparecer sozinho. “Seria um pouco arrogante, até”. Encontrou “um espaço vazio, pouco explorado, com um elemento ‘trash'”. Outros requerimentos: “Não queria uma discoteca onde se misturasse o público Nova Era, não queria uma caixa, um armazém”. “Um pouco a reboque do Kitten”, como o próprio admite, Affreixo sentia-se em casa. A decadência de uma sala que já aplaudiu o teatro de revista de Eugénio Salvador, Raúl Solnado e Ivone Silva e que ainda alberga sessões de cinema “hard-core” vinha a calhar.

Artes em Partes

Do rés-do-chão ao segunda andar, duas lojas do edifício Artes em Partes, na singular rua Miguel Bombarda, têm sido as mais recentes fontes de vinil, a par das colecções privadas. Rodrigo e João costumam cruzar-se por lá. O primeiro passa pela Feira da Vandoma, corre lojas caducas e sobe mais degraus do Artes em Partes para vasculhar a Musak e regressar a casa com um ou outro vinil usado. No capítulo da apanha, a tarefa de João Vieira é mais preguiçosa. “Na Matéria Prima só pergunto: ‘O que é que há para mim?’ E passo a tarde a ouvir discos”.

Estou cada vez mais amante da arte de antever o que vai na alma das pessoas. Dantes era algo que me passava totalmente ao lado: talvez porque não parava para ver com atenção as pessoas que me rodeiam. Ou talvez porque era muito novo e sem a serenidade que ouvir a voz interior dos outros obriga. Ou simplesmente não confiava nas minhas intuições…

Mas no último ano ouço a voz silenciosa e rápida do coração com mais intensidade. A intuição aumenta a cada vez que lhe prestamos atenção e não a questionamos sobe um prisma lógico.

As pessoas, as emoções e as circunstâncias nunca obedecem a equações matemáticas. O que é apenas verdadeiro/falso, sim/não, positivo/negativo nas nossas vidas, sem ter uma zona cinzenta de meia verdade, de nim, de neutro? Logo a lógica é apenas circunstancial e com atenuantes para os mortais…

Sem questionar, percebo melhor as pessoas, quer as suas qualidades menos aparentes, quer os seus pequenos defeitos. Noto mais as suas inocentes mentiras circunstanciais, quer as mais fabricadas e sustentadas novelas.

Mas algo não abdico de fazer: – dou benefício da dúvida, partindo do princípio que não se conhece essa alma. Mas agora as minhas antenas acertam muito mais.

Só é pena o radar se enganar um bocadinho quando aponta a algumas mulheres interessantes. São interferências da libido…

Ir até ao médico pode por vezes ser um desespero para mim. Não que tenha uma dessas fobias parvas, como o pavor a dentistas médicos ou hospitais.

Se tenho algo semelhante a pavor isso será em relação a esperar tempos esquecidos nos consultórios, rodeado de pessoas-ovelhas como é costume nestes locais.

O habitat ideal onde podemos observar uma grande concentração de pessoas-ovelhas é sem dúvida nos consultórios médicos. Estão mais dóceis que nunca. Olham com os seus olhitos receosos e aparentemente desinteressados, como que esperando a matança do rebanho.

Eu não… Apenas sinto o desconforto da espera, o fedor da paciência alheia e a minha revolta pelo karma e sentimento de impotência perante a impossibilidade de fazer um fast foward no controlo remoto da vida.

Tenho compaixão pelas pessoas-ovelha, mas estas fazem-me nojo. São previsíveis e simplórias. Doces mas demasiadamente servis. E o lobo anda aí!… Acho que todas as pessoas-ovelhas confiam num pastor fictício e nalguns cães pastores da vida. Não são capazes de abandonar do rebanho. Esse rebanho faz parte da sua protecção e por estranho que pareça, é esse rebanho a sua razão de existir.

Enfim, creio que sou uma ovelha desgarrada.

Parte IV- A batalha do alho porro

Os estragos acumulam-se ao longo das semanas. Tuda a minha ” TO DO LIST” privada está já pendurada e acumulado dezenas de entradas. Contudo se a preguça e o lamber das feridas me paralisam, não consigo dizer não a fazer parte de mais desacatos. A semana foi uma espécie de vazio existencial, como uma ponte entre duas margens.
Tentativas de apanhar Sol e afins. Sábado à noite recatado embora as meninas estivessem cheias de folia. E o mexicano estava uma cantina.

J. fazia anos e fiz um pequeno estágio no que se antevia uma grande noite. Mas nunca me poderia passar pela cabeça que pelo terceiro ano consecutivo teria uma das melhores noites da minha vida, justamente na noite doida mais longo.
Ofereci o holy grall a J. e fomos ao chinês.

Logo Car. e a vianense Lia lideraram a quimera desde o Amial até Miragaia onde adquirimos aquelas belas armas de guerra chamadas Alhos Porros. Rapidamente eu A. J. e M. formamos uma falange capaz de trespassar qualquer moçoila mais engraçada, chegando mesmo a acatar as ordem de Car. qual Alexandre Magno. Lia sorria extasiada com os hábitos latinos e os nossos esforóos patéticos para levantar um balão mostraram-se realmente patéticos. Pareciamos canalha, mas foi realmente divertido.

A batalha durou e os heróis que arduamente se bateram não bateram em retirada antes do bailarico dar sinais do seu fim. N. e Jo. também não faltaram, já como reincidentes. Até Chi e JB vieram de rompante.

Quanto ao S.João só me resta esperar pelo próximo ano. Tou viciado.

Os danos causados foram imensos e a mente mostrou-se corrompida. Felizmente até deu para ver o amanhecer no Douro, ali bem por detrás do Voice num daqueles sítios secretos que a cidade tem. Foi refrescante e enternecedor.

Parte III- Kitten versão 4 – Bild 62002

A tarde não se mostrava particularmente interessante. Apesar de estar na esplanada da minha praia a conspirar a noite com N. estava letárgico, como naqueles momentos em que se sabe que só se pode esperar.
Encontrei-me com os veteranos sobe o lema da visita do emigrante R..que partiu para a grande cidade. Os velhos senhores, entre os quais M. e J. faziam uma alegre cavaqueira em honra aos caídos como Ma. e cucaman.

Não se poderia prever nem descrever em palavras o que se seguiu. O jantar soberbo no TX só serviu de prenúncio para uma noite mágica e sem regras. I. dançava freneticamente no seu debut no kitten revelando-se a party girl que eu nunca imaginei que fosse. Mesmo quando a “gente gira” dominava o centro dos acontecimentos marcávamos presença aos apelos hipnóticos e revivalistas de kitten.
N. e Jo. renderam-se mutuamente numas tréguas de reconciliação que está a abrir caminho a uma nova empreitada. J. apesar do cansaço, sorria e pulava em êxtase. Dr.P até polvilhou um very-ligth quando já se fazia dia.

As nossas expectativas eram satisfeitas muito para além do recomendável.
De novo Domingo foi comatose total com danos evidentes a nível muscular, pulmonar e cerebral. Ainda tentei apanhar Sol, mas antes do lanche voltava a ressonar com inegáveis mazelas. Mas sem qualquer tipo de remorsos!

Parte II – As vaginas

E a semana passou-se. O dia do desaire nacional só podia pedir por uma boa peça de teatro. Monólogos da Vagina com Guida Maria, no Coliseu do Porto.

Assim no camarote com a I. pude assistir e aplaudir uma peça sobre a descoberta do corpo feminino e de como as próprias mulheres encaram a genisália. Embora o texto fosse americano, não era de todo americanoide – e com uma actriz perfeita para a peça – quer pela forma de ser, quer pela presença em palco. O resultado foi uma das melhores peças intimistas e sociais que já vi.

A feminilidade e simultaneamente o feminismo passam por uma redescoberta sem tabús da vagina. Uma evaginação da mulher num fortalecer da auto-estima do corpo, sem ser redutor da mulher em função do seu corpo. Admiravel!

Depois de nos despedirmos das meninas que tinham que ir estudar, eu e N. tivemos que procurar um restaurante que ainda nos servisse… tinha que ser um espanhol! E com muitas V… A coisas acabaram tarde no café do pretoe no dia seguinte antevia-se kitten no TX, que almejávamos há pelo menos um mês.

A preguiça, o cansaço, o stress – e as doces loucuras tem afastado esta alma penada das suas reflexões. Mesmo assim tento hoje repor alguns fotogramas das últimas semanas.

Parte I – Melros e Afins

O sol não cumpriu a sua promessa e mais uma vez não me pude deliciar de papo para o ar… S.Pedro este ano está um estupor verdadeiramente sádico. Durante a semana transporca-nos com calor insuportável e Sol e ao fim de semana toma lá céu nublado.

Algumas pontas soltas que ensombravam o trabalho quase me tiraram o sono. Eram rajadas de stress injectadas nas veias logo de manhã cedo e cujo efeito durava até as 7, altura em que o meu cérebro preferia jogar ao iô-iô emocional e recusava-se a desferir mais de que um pensamento de 5 kb por hora.

O sofá e a TV eram só um pronuncio para um adormecer rápido a ver uma treta qualquer… !! Take 2 ! Take 3! Take 4! Take 5! Que semana estúpida!

Em raiva o clube “Groumet” foi mudar de ares para o “Solar dos melros” mas não ficou convencido. Mesmo assim a conversa foi aprazível e até profunda. Não muito matcho e bastante sincera. E onde ir depois?

Surpresa das surpresas no TX – uma madrilena arrebentava a escala mostrando que kitten ñ estay solo.-Se Dr.P. não tivesse armado um esquema pouco próprio com umas chavalas, teríamos lá ficado muito para além das 5! E lá tivemos que ir até ao Estado Negro. Pra variar deixou o telemóvel no carro do N.! 

Domingo foi comatose total! Só me levantei quase quando o dia se punha… Felizmente havia o feriado. Conversa de café com M. em apuros com a tubagem (pobre moço). Gasto com os amigos… ou melhor aproveitado.

kitten

Está decidido! Uma vez por mês eu e N. faremos vigília na noite de sábado mais animada e envolvente desde que me conheço.

É a desgraça e o total culto religioso a Kitten que hipnotiza todos aqueles cromos, sapos, bichas, tias, betos, modelos, artistas, pseudo-intelectuais, gerentes comerciais, estudantes de Belas Artes, e resmas, resmas de centenas de gajas boas de um gajo se babar todo, mas sem ser um concurso de misses – i.e. dá para passar a mão no pelo…

Kitten vicia levando-nos ao baú de memórias e ao encontro de músicas retro. Apinhado de gente até ao tecto, uma imensa massa humana dança e pula compulsivamente em êxtase.

Foi um dia inspirador, seguindo eu e M. até ao Aeródromo de Vilar de Luz para nos inteirarmos da situação e o Daniel e o Sr. Avelino reforçaram as nossas aspirações. Só espero que A. alinhe.

Jantar a Queimar com N. Dr. P e a L. para aquecer. Depois foi o lar de Kitten. G. estava estranha, mas isso não era de estranhar, ao passo que J. adorou e também se converteu ao Evangelho segundo Kitten. Muitos Gin Tónicos contudo… Só Segunda estava a funcionar direito da maratona do amanhecer.

Resta o tempo e uma nova vida resplandece.

E depois dos festejos carnavalescos com perucas e equipamentos afis, nas terras famalicenses, volta-se a tentar juntar os ossos e recuperar as maleitas de duas festanças quase seguidas. O tempo passa ligeiro e as semanas sucedem-se, umas mais banais e rotineiras, outras cheias de dramatismo e comédia do teatro da vida.

G. permanece um ponto de referência e cruza-se comigo quando menos espero. Aqui, ali, acolá. Como se nada de previsto servisse para nos juntar de forma estranha como um conjunto de encontros clandestinos. Seus olhos me hipnotizam e sempre sinto como que um grito estranho da sua alma, mas que nunca concretiza no exterior e eu não me sinto com forças, ou à vontade para lhe arrancar cá para fora. É sempre noite, é sempre fashion, é sempre dois mundos à parte.
E eu ainda não pulei. E há sempre um nó por desatar nas nossas vidas que sabemos que podia ter sido simples de abrir.

As últimas semanas foram ensombradas pelo desassossego. O Meu Muito Caro Inspector P. foi finalmente pai. Mas logo após as felicitações ouve a sombra do anjo negro rondando Ana para desespero dos jovens pais. Nessas alturas de suspense pouco à a fazer senão dar o nosso apoio e partilhar a nossa sincera apreensão, dando algum conforto e apelando à Fé e Esperança.
Deixo-me abater quando a roda do destino anda à roda, deambulamte para um desfecho. De todos os males a saúde é o mais estranho. Escapa-se ao nosso controlo para lá de um aspecto causa/efeito. Como a lotaria é uma questão de chances. Temos a cautela e resta-nos esperar.

Felizmente a bebé reagiu e conseguir dar algum animo e felicidade aos alarmados e traumatizados pais que agora se desfazem em mil cuidados e receando perigos vindos do nada.

Resta o tempo e uma nova vida resplandece.

Já não há respeito.

Válvula de escape ou não, amizades à parte, e party girls MUITO atraentes, eis que após um repasto andaluz algo caro, faço a ronda às capelinhas e vou acabar na catedral. Bom N. e eu já não nos lembramos de uma ressaca assim no day after domingueiro quando nos encontramos perto do mar.
Afinal Jo. estava a fazer uma festinha de comemoração… e que foi até às tantas.

Provavelmente dei muito estrilho com G. C´est la vie …….

M. está cansadito e tristonho, pois tem toda uma potencial época de alterações à vista.
Nem sempre navegar em mar alto é fácil, muito menos sem bússola. A nossa vida é muitas vezes uma viagem no oceano rumo à terra prometida.

O comandante do navio é que decide.

Quem sabe ver as estrelas e calcular o azimute, sabe navegar longe da costa, em pleno mar alto. Nem todos os comandantes são suficientemente bons para saber as artes do seu ofício, não sabendo ler um mapa, ou usar uma bússola. Por isso ou deambulam ao sabor dos ventos, ou navegam ao longo da costa.

O mar deixa-nos ir em quase todas as direcções dependendo apenas da costa, das correntes e do vento que faz. Mas em mar alto, em plena liberdade de escolha de rota podem as forças da natureza fazer com que o comandante se veja forçado a alterar a sua rota.

As tempestades por vezes são tão fortes com ondas encrespadas e ventos contrários que têm que ser contornadas por uma rota menos directa.
Mas essa alteração de rumo pode não ser um contratempo, mas sim uma vezes uma benesse. Foi assim que supostamente Alvares Cabral descobriu a maravilhosa terra de Vera Cruz.

Na vida apesar de termos um rumo traçado com antecedência para o nosso destino, nem sempre o comandante o pode seguir à risca, devido a estas tempestades adversas. Mas se for um bom comandante chegará sempre ao seu destino, mesmo usando rotas de recurso, mesmo que tenha que inventar novas rotas e navegar por mares desconhecidos.
Na vida é preciso saber quando alterar a rota e calcular um novo trajecto quando se espera tempestade certa pela frente.

É isso que distingue grandes navegadores dos marinheiros de água doce da vida.

migrantes

O fim-de-semana passado foi bastante requisitado como tinha antecipado. A despedida de dois compinchas que partem para a grande cidade. Um incondicional da invicta que se torce todo só de pensar, com um verdadeiro ódio aos mouros e outro porque fará lá a sua vida com a futura.

De certa forma muitos entes queridos partem para longe, um sinal inequívoco que nesta terra está a tornar-se obrigatório ser migrante.

Dr.P. também me requisitou para uma farra muito agradável no talho2, na qual me encontrei com velhas conhecidas, (alguns bons reencontros e outros foram mais encontros imediatos de 13° grau) e também aproveitei por fazer novas. Bastante bom não haja dúvida… pena é J. não ter ido.

Os amigos de Alex… ou quase

Este fim-de-semana está a ser pantagruélico e não tenho memória de tantas refeições ecuménicas em carteira.

Sexta-feira foi um dia penoso de trabalho, como alias são quase todas as Sexta-feiras quando não se trabalha ao Sábado de manhã. Mas ao Jantar reuniu-se a velha guarda das férias da adolescência. Para me relembrar que esses tempos, já são longínquos no tempo e na memória, nada como saber que B., o ás do secador verde-alface kitado para 62,5 C.C. roda da frente no ar levantada, é agora um feliz papá de uma saudável menina de 3960 gramas.

O Inspector P. meu inseparável da época da caça grosa e mangueiradas labrugenses, agora selecto agente do Sr. Director Geral, que me arrastava no passado para penosas encrencas, abala agora para a grande cidade onde por um largo período vai ser formado como investigador.

Quem diria que o moço que conheci há 15 anitos (mais as suas irmãs boazudas), será também ele papá dentro em breve. Aquele mulherengo incondicional e “casanova” desmesurado, usa agora crachá e tem sempre à mão uma beretta. Inspector P. e eu éramos e somos inseparáveis, só que agora não tanto no que toca à má vida e noitadas. Mesmo na nossa pior fase do “semi-delinquente”, em que partíamos lampiões e roubávamos placas de transito aos sábados à noite para desviar o transito de Domingo, eu e ele sempre alimentamos respeito um e uma enorme cumplicidade.

E recordo-me como se fosse hoje, quando B. obstinadamente alcoolizado queria «mandar ao soalho aqueles f.. da p…», ou seja derrubar três motociclistas que passavam nas suas Zundapps escape de alto ronco enquanto, eu o Inspector P. o tentávamos agarrar, a custo… O rapaz estava possesso e quase que tivemos que o mandar para o chão para segurar. O curioso é que um dos «mokotos» se mandou e raspou mesmo o soalho todo. Depois foi uma pacifica conversa de como «kitar» motorizadas com o sujeito ainda no chão com as jeans rotas do espalhanço… enfim… Velhos tempos.

Os últimos quinze dias de…

Sonhos e Reencontros– (sexta parte e última parte)

Já assumindo uma rotina, sem contudo perder o mau habito de me deitar tarde, continuo num novo quotidiano menos fantasioso. As cinco horas que durmo diariamente não são suficientes, mas mesmo assim sonho, mas não sonho acordado.

Os nossos sonhos são importantes, dão alento, mas também podem ser perigosos pois afastam o sonhador da realidade, confundindo-o e baralhando as suas prioridades. Acho que não conheço alguém que nunca tenha sido possuído pelos seus próprios sonhos em alguma altura da sua vida, caindo nas malhas das suas próprias ilusões.
Sou um sonhador de facto e não escondo isso. Sonhar e acreditar é algo diferente da ilusão, quando os sonhos tomam conta de nós. Sonhar e acreditar é fé e esperança, ao passo que a ilusão é uma mera mentira, mas que não é muito diferente do sonho: existe só uma fronteira muito estreita entre essa realidade e fantasia. Entre o que queremos atingir ou desejamos Ter e que tenhamos possibilidades de lá chegar, e aquilo que achávamos ser a nossa meta, mas que apenas serve de miragem uma vez que é impossível de ser alcançado.

E os peixes não são muito brilhantes a fugir a essa armadilha. No passado deixei-me consumir por ilusões vezes sem conta. Felizmente estamos sempre a crescer e a experiência é boa conselheira.

Fiquei feliz por finalmente rever a malta amiga. Em casa da maninha tivemos um repasto delicioso que só pecou por ter as tripas frias. Claro que me esperava uma leve gozação por causa da Iguaria, mas era suposto ser assim, que se há-de fazer… (nota:nunca esquecer de usar iniciais! Nunca se sabe quem pode vir a ler isto!. Foi com alguma ternura que estive no meio dos compinchas, se bem que sentisse que havia um time gap correspondente ao tempo de ausência que esmorece sempre as coisas.

Combinamos um jantar Sábado, que acabou no Martinho. Não foi uma escolha muito feliz da minha parte, nem sempre as experiências se podem repetir com exactidão. Sereno jantar e fomos até um cafezito-bar. Depois e após desistências fomos até ao 3plex. Caramba que música! 80s ao seu melhor. Muito cheio e acabamos por vir cedo. G. esteve lá depois quando aqueceu o dance floor. É uma história de desencontros…

Os últimos quinze dias de…

De humoris– (quinta parte)

Quando N. e Jo. Voltaram da sua passagem de ano em África, em que estiveram literalmente rodeados de italianos, estavam ainda bastante embebidos das cores da mãe África e das paisagens inóspitas de Sal. Se bem que não lhes tenha corrido da melhor forma as mini férias, não só pelo preço, como também pelos contratempos, confirmando que Cabo Verde não é de facto um destino de passagem de ano apesar do calor e do sorriso que traziam.

Como não podia deixar de ser, I. e eu fomos requisitados para assistir a apresentação oficiosa dos 9 rolos de fotografias num jantar no Martinho. Felizmente o humor requintado de I. conseguiu que a maratona não fosse tão fastidiosa. Acho que uma das qualidades que tornam as pessoas mais interessantes é ter a qualidade de utilizar um humor very british, daquela nada evidente que não retira uma gargalhada instantânea. Provavelmente o que destingue o homem dos primatas é a capacidade de humana de rir. Mas o que destingue um Cro Manhon de um Homos Sapiens Sapiens e a capacidade saborear piadas refinadas e hilariantes sem necessitar que lhe mostrem um placar com RIR a letras GARRAFAIS e com um desenho explicativo com muitas cores.

O humor tem um papel muito importante nas nossas vidas cinzentas. Desde Monty que aprecio Nonsence e o humor negro, e adorei a bastantes fases da carreira de Herman. Tal Canal, Hermanias, Humor de Perdição, Casino Royal, Pensão Estrelinha (o seu ponto mais alto – ” Eu é mais bolos” ) e Herman Enciclopédia. Infelizmente ele é já incapaz de fazer piadas sem recorrer a bons textos. Não ultrapassa uns trocadilhos hardcore com fruta e legumes para tentar arrancar algumas gargalhadas, vivendo às custas de uma ou outra personagem que consegue encarnar – o Nelo é realmente brilhante. Resmas!

I. confessa que não resiste aquele ser efeminado que é incapaz de entender o significado das palavras e que troca as sílabas das mesmas até as tornar em conceitos absurdos. Resmas!
De certa forma I. está também em profunda mudança na sua vida e fico muito orgulhoso em apreciar a sua coragem e a maneira como partilha comigo os seus medos e hesitações que sempre se nós colocam depois de termos dado um passo em frente. Crescemos sempre quando mudamos, nem que seja para pior, mudanças essas que nos tornam mais fortes no trilho que se chama vida.

Foi um serão memorável.

J. acabou por comprar um maquinão que grava CDs e tem DVD e estou a aproveitar alguma pirataria… De resto algumas nuances e o atrito do inicio do ano com uma gripe e respectivo catarro. Tenho convivido muito com M. J. e A. nas sessões de obcecados com cartas.

G. tem telefonado. Noto algum desespero na sua doce voz. Mesmo assim atenciosa e afirma que está tudo bem.

Os últimos quinze dias de…

Soulhouse music e 2002– (quarta parte)

A última semi-semana de 2001 passou demasiadamente depressa e cheia de pequenos sobressaltos. Acho que o meu corpo já dá os primeiros sinais de envelhecimento e dá de si depois de tantos maus-tratos. Mas como a cabeça não tem juízo e o corpo é que paga sexta-feira começou em ânsia com um serão em que os bom velhos amigos ou melhor os velhos compinchas Dr.P e Sr.Q na casa deste último.
Foram várias horas de alegre cavaqueira e uma garrafa de whisky belho que me acabaram por levar até a uma dessas tascas da moda até às tantas. Mas esses desacatos pagam-se caro e Dr.P ,que trabalhava no dia seguinte, acabou por quase mandar para a sucata o seu Audi 80 quando um enorme rochedo se atravessou à frente da estrada com o piso molhado a ir para o consultório?

Na noite seguinte, M. e eu não nos fizemos e fomos até uma dessas festas com um DJ de importação dos Estados Unidos, numa festa que até prometia algo ao início, mas que depois se tornou algo repetitiva e pretensiosa. Valeu pelo divertimento e piadas caseiras e termos encontrado G. e a comitiva, num bar de Leça em que uma garrafa de Jameson ostentava pornograficamente o nome do proprietário: Dr. G..

E depois veio o dia 31.

E se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Dito e feito, deu-se inicio à operação Centro 2001/2002 na companhia dos intrépidos J. e A. ainda antes de acabar a hora de expediente.
Risos e pressa durante a viagem. Mas depois tudo se tornou impecável. Embora já esteja enfadado com o simbolismo da passagem de ano, e de passar em Portugal pela primeira vez em ? 5 anos ( parece mentira!) , pois as paragens de nuestros hermanos, desde La Coruña, Salamanca e Verin sempre são verdadeiramente festivas. Acho que a chegar para o calmo e com bastante companheirismo estava a precisar de uma passagem de ano assim mais recatada. E as piadas do Fat Burguer , com o menu especial Três Pastorinhos, ou com assédio ao pobre M. que levou com todos os perdigotos venenosos em carteira, mesmo os do Alex fricassé.

Jantar já a desesperar pois Nazaré estava a abarrotar, mas lá encontramos um restaurante fino em S.Martinho do Porto e lá fomos ver o fogo na Nazaré e caminhar pelo povo. Às doze badaladas lá tomei umas resoluções importaes para este ano que ai de mim se não as cumprir…

Late nigth show da praxe com um bar aberto e bastantes gins e uma loira alta definitivamente de importação?

Os últimos quinze dias de…

Jingle balls e outros actos– (terceira parte)

Creio que fui atingido de bastante preguiça no que toca a actualizar o meu weblog nas últimas semanas mas aqui continua um pequeno esforço para repor o diário de um meliante, e isto se a memória não me falhar…

Com o fim dos bits e dígitos, abracei peremptoriamente o retorno à velha e talvez única economia. Das 9 às 19 como sempre deveria ter sido… e com o picar do ponto mesmo ali ao lado?

Nos dias que antecederem as exéquias natalícias fui um dos 200.000 portugas que acorreu com ânsia ao muito antecipado Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, logo na primeira semana, numa noite de frio intenso na companhia de M. , J. e A. que curtia umas feriazitas.
O filme é soberbo, muito para além de que seria possível prever, numa das mais complexas e difíceis adaptações, que só um génio louco como Peter Jackson, que tanto estimo depois de ter realizado o FANTÁStico Braindead, seria capaz de aceitar o desafio. Bom, só faltou chorar por Dezembro de 2002 e 2003 para a continuação das outras duas partes da obra de Tolkian.

Após o filme fomos correr as capelinhas, mas qual o nosso espanto de que a tradição já não é o que era?Estava quase tudo fechado naquela noite gélida. Um Labirinto sem Minotauro foi a decisão?

As inevitáveis prendas da festa do consumo foi escolhidas a dedo à última da hora como não podia deixar de ser, ou não fosse eu um tipo que guarda tudo para os derradeiros momentos. Fiquei feliz pelo meu mano me ter vindo visitar directamente das madeiras e visitei a quase família que tanto preso. Telefonemas e SMS para a malta. E depois veio o bacalhau e aquelas coisas ruins que não consigo resistir.

Foi um Natal bastante feliz

Mas aos Reis pesei-me e não queria acreditar.